(Matéria publicada originalmente logo após as eleições de 2018). (clique nas imagens para visualizar as outras matérias)
- A campanha eleitoral da direita começou seis meses antes pelo PIG, a grande imprensa golpista.
- A campanha eleitoral propriamente dita foi relâmpago, a mais curta das últimas décadas. Durou pouco mais de um mês.
- Lula foi preso por meio da Lei das Delações premiadas, sem absolutamente nenhuma prova. Não há uma escritura pública ou um compromisso de compra e venda do apartamento do Guarujá, que ele teria supostamente recebido da OAS, no nome dele, de parentes ou mesmo amigos. Ele apenas ficou nesse apartamento durante duas horas e nem sequer manifestou que teria interesse nele. Em cima dessa fraude, foi aplicado sobre Lula a Lei da Ficha Limpa que lhe retirou os direitos políticos.
- A campanha obscena da Operação Lava Jato, supostamente contra a corrupção, aliada à grande imprensa golpista, que seletivamente escolheu quem era corrupto e quem não.
- O controle do STF (Supremo Tribunal Federal) por um general interventor que foi colocado junto ao Dias Toffoli.
- O papel do imperialismo norte-americano que tem atuado muito ativamente na política brasileira a partir da Embaixada, do Departamento de Estado em geral, além dos organismos de inteligência e as chamadas ONGs.
- O uso aberto de caixa 2 pela campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, como ficou evidente e público no caso das chamadas fakenews, nos últimos dias da campanha.
- O PT e a direita de centro, que se financiavam com Caixa 2, ficaram sem financiamento, enquanto políticos como João Dória Jr., que fizeram fortuna exclusivamente com Caixa 2 se hiper financiaram.

- A imposição de Fernando Haddad, como candidato do PT. Lembrar da entrevista dele na Rede Globo no dia 10.9, um dia antes de ser validado como candidato. Ele fez uma campanha para perder, com o objetivo de legalizar a “vitória” de Jair Bolsonaro, reconhecendo a derrota, enquanto se tornava o componente principal da esquerda integrada ao golpe.

- O uso de caixa 2 pelo Grupo Mensagem ao Partido, a ala direita que passou a controlar o PT quase integralmente, como ficou evidente no caso Paulo Pimenta, por exemplo.
- A fraude brutal das urnas eletrônicas, principalmente nas eleições para deputados, senadores e governadores. Além do Semind (o Comitê Brasileiro de Segurança da Informação), há as questões práticas. Em apenas dias, candidatos que estavam muitos pontos à frente ao Senado (Roberto Requião e Dilma Rousseff, por exemplo) não foram eleitos, enquanto desconhecidos dispararam do quarto para o primeiro lugar (exemplo: governadores do Rio de Janeiro e Minas Gerais).

- A mobilização da extrema direita norte-americana que enviou uma legião de pastores de extrema direita ao Brasil. O envolvimento das igrejas evangélicas.
- A falsificação do verdadeiro programa de Bolsonaro, que foi, em grande medida, ocultado para a população.

- A facada fake em Bolsonaro que o impediu de participar nos debates. Adélio, o responsável pela facada, acabou sendo libertado e Bolsonaro nem sequer tomou alguma ação contra ele.

- A campanha aberta dos generais a favor de Jair Bolsonaro, inclusive dentro dos quartéis.
- A forte pressão da cúpula militar, que ficou ameaçando com um golpe militar no caso de Lula ser liberado ou de Bolsonaro não vencer.
- A covardia da esquerda integrada ao regime, principalmente do PT (especificamente de quem dirige o PT, do Grupo Mensagem ao Partido) que não denunciou o obsceno golpe contra o Brasil. Aloysio Mercadante e outros do mesmo Grupo validaram que supostamente não teria havido fraude, nem sequer e principalmente nas urnas eletrônicas.
- A esquerda integrada ao regime ficou divulgando que a candidatura Jair Bolsonaro seria supostamente fortíssima e invencível.
- A negativa da esquerda integrada ao regime em mobilizar as massas nas ruas; que foi mantido durante o período pré-eleitoral e eleitoral, praticamente paralisado.

- A paralisia do “lulismo” que ficou paralisado sob a pressão do Grupo Mensagem ao Partido.
- A disputa entre a burocracia do PT e o PDT de Ciro Gomes na disputa pelo papel de “esquerda consentida” do golpe.
- A política da “frente ampla” do PT que se focou em fazer conchavos com a direita, buscando integrar conhecidos inimigos do povo brasileiro, como FHC, Joaquim Barbosa (ex presidente do STF) ou Rodrigo Janot (ex Procurador Geral da República).

- A fraqueza da esquerda revolucionária e democrática, que não conseguiu influenciar o processo político.
- Visitas indiscriminadas de Bolsonaro aos quartéis para fazer campanha eleitoral.
- Promessas de entregas de cargos aos altos oficiais, que hoje já são mais de 3.000 no governo Bolsonaro

- Ninguém foi preso, nem sequer indiciado por todas as flagrantes transgressões à legislação, como por exemplo no caso das fake news e várias outras.