Lula e o fim da esquerda atual

Lula e o fim da esquerda atual

(Matéria publicada originalmente em 16.2.2018)

A condenação de Lula recentemente pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da continuidade à política do imperialismo para a América Latina que tem sido colocada em pé a partir de 2014. 

A política do PT, que é uma política de conciliação de classes, é uma política muito cara, que o imperialismo não quer sustentar. Quando Lula chega ao governo, a partir de uma vitória de lavada nas eleições presidenciais de 2002, ele vence com a passagem de bastão do próprio FHC. Não podemos esquecer a visita que as cúpulas do PT e do PSDB fizeram aos Estados Unidos em 2002, para pedir a bênção de George Bush Jr. Devido aos ataques do governo FHC, ele estava em uma situação de muito desgaste. Há um ascenso do movimento grevista no início da década passada, que Lula e o PT se encarregaram de conter. Lula, por exemplo, comprou mais de 150 mil sindicalistas com cargos nas estatais e no governo. Controlou todas as organizações sociais por meio de verbas públicas jorradas a partir dos ministérios. O MST parou toda a luta a favor da “reforma agrária”. A UNE virou um penduricalho do governo. A CUT, também. E assim sucessivamente.

Mas tudo na vida tem a contrapartida. Ou seja, o que é bom de repente encarna também o que é ruim. É a luta dos contrários, o que justamente impulsiona o movimento para frente e provoca o desenvolvimento da sociedade, da vida etc. 

O impeachment de Dilma como ponto de virada

Em 2014, a burguesia estava dividida em relação a Dilma Rousseff. Uma parte da burguesia, inclusive da burguesia mundial, estava com medo de atacar Dilma porque isso poderia desestabilizar o País, um país de dimensões continentais, que poderia desestabilizar a América Latina inteira e até o mundo. Essa não é a política do imperialismo neste momento. 

Em 2015, a política totalmente errática adotada pelo governo Dilma na tentativa de conter o aprofundamento da crise capitalista, acabou dando lugar a um maior aperto por parte da burguesia nacional que a tinha apoiado, inclusive a própria Odebrecht, e do imperialismo. A direita derrubou Dilma em agosto de 2016 e os ataques começaram a apertar com relação a todo o regime político, sendo que o imperialismo queria mudar o regime político por alguma coisa mais dura, um regime de cunho bonapartista por fora do parlamento com o objetivo de aplicar as chamadas “reformas”, que representam enormes ataques contra os trabalhadores. O que Temer fez até agora, está longe do que o imperialismo quer. 

O imperialismo quer eliminar todos os direitos trabalhistas. Quer eliminar por completo a Previdência Social, que consome, em números oficiais, neste momento, aproximadamente R$ 630 bilhões de um orçamento total de R$ 1,3 trilhão, sem considerar o pagamento da dívida pública, que seria mais um R$ 1 trilhão. O Orçamento Federal está encalacrado e com o problema da Previdência Social. 

Em muitos países, nem sequer existe previdência social pública. No melhor dos casos, só para os funcionários públicos. O modelo que está sendo imposto é o dos Estados Unidos.

A “inviabilidade” da política Lula

A política Lula não conseguiria aplicar com a dureza que o imperialismo quer os ataques contra os trabalhadores. Lula tem bases sociais, por exemplo, na CUT, na UNE, no MST etc. O imperialismo busca controlar esses movimentos para poder aplicar maiores ataques. 

A condenação de Lula foi um jogo de cartas marcadas. Nós, do Gazeta Revolucionária, já vínhamos falando há muito tempo, que ele iria, com certeza, ser condenado, a menos que houvesse um forte movimento de massas. Mas o próprio PT se encarregou de inviabiliza-lo. 

O que surpreende é a velocidade do TRF-4 agiu para inviabilizar a candidatura Lula. Nós até tínhamos considerado, em algum momento, a possibilidade de que fosse permitido que Lula concorresse, mas para aplicar-lhe uma derrota humilhante, semelhante ao que aconteceu com Cristina Kirchner, na Argentina, recentemente, na sua candidatura ao Senado. Mas eles ficaram com medo, pois apesar de todos os ataques ao PT e ao PMDB e seus aliados, a candidatura Lula só tem crescido.

As eleições previstas para este ano, no mês de outubro, têm como pivô o que fará Lula, que está inviabilizado, mas que pode jogar pelo menos uma parte do peso desses votos num outro candidato. Para um outro candidato do PT parece ser muito difícil, porque o candidato mais palatável seria Fernando Haddad, ex-prefeito da cidade de São Paulo. Mas Haddad está sendo desgastado, não é uma figura carismática que pudesse, nessas condições, trazer um número de votos consideráveis, inclusive porque ele também está na mira da Lava Jato. Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann também estão inviabilizados como candidatos à Presidência da República, da mesma maneira que acontece com Jacques Wagner.

O assistencialismo do PT

As políticas que o PT implementou nos seus governos não passam de uma pequena maquiagem em relação aos verdadeiros problemas estruturais do País. Mas os programas assistências do PT, tais como o Bolsa Família, o Bolsa Gás, o FIES etc. deram uma diferença enorme para o Brasil, dado o tamanho das contradições sociais e da esmagadora pobreza brutal da população.

Atualmente, os recursos dos programas sociais estão comprometidos devido ao aperto parasitário do imperialismo, que levar tudo o que puder para estabilizar a queda da taxa de lucro que é enorme em escala mundial. 

Ciro Gomes é uma alternativa?

A eventual candidatura de Ciro Gomes recebendo grande parte desses votos, com Roberto Requião em alguma posição, como vice-presidente, por exemplo, tem sido apresentada como uma alternativa de candidatura de esquerda. O problema é que Ciro Gomes, que tem um discurso semi esquerdista, que ele tenta utilizar para viabilizar um governo mais ou menos de “frente popular”.

Ciro Gomes, ainda é uma candidatura bem à direita de Lula, sem base real, mas ambos não mexerão em absolutamente nada dos problemas estruturais do Brasil, que se acentuam devido ao aperto do imperialismo que enfrenta a queda da taxa de lucros de maneira acelerada conforme os próprios órgãos de propaganda imperialista têm noticiado. 

Há ainda o problema que Ciro Gomes não é a candidatura preferida do imperialismo, que precisa de uma coisa mais dura. Ciro é um candidato que não tem base no movimento popular, então ele tenderia a ceder facilmente a se direitizar. E também é um elemento que já foi ministro da Fazenda no governo Itamar Franco, ministro das Cidades no governo Lula, e um elemento da burguesia, ainda que da ala esquerda, como o Senador Roberto Requião, mas sem base no movimento popular.

As principais perguntas que devem ser respondidas por quem defende essas candidaturas como saídas para a crise são: Ciro Gomes, ou até alguém do PT, iria mexer nos reais problemas do Brasil? Como o endividamento público, que consome mais de 44% do Orçamento Federal, ou a dívida pública, hiper corrupta e que nunca foi auditada de verdade. Nenhum dos governos do PT nem sequer tentou enfrentar, mesmo que fosse timidamente, a especulação financeira. Dilma Rousseff até chegou a vetar a auditoria da dívida pública. Nada foi feito para conter, e até reverter, o saque dos recursos naturais. E o problema ainda mais é que o desenvolvimento da situação sócio política caminha na direção de um grande colapso capitalista com o Brasil na linha de frente. E quem irá pagar pela crise? Os trabalhadores que sofrerão uma enorme redução das condições de vida ou a burguesia? 

Além disso, uma consideração fundamental é que o governo, o estado burguês, tem dono. As eleições são hiper controladas por meio de vários mecanismos. Haverá uma pressão enorme do imperialismo, do grande capital, que tentará direitizar o regime político tudo o que for possível.

A verdadeira corrupção

A roubalheira real na Petrobras passa pela entrega de campos de petróleo por 10% do valor, ou menos, inclusive sem licitação, que está acontecendo a tempos e que se acentuou no governo Temer. Ciro Gomes ou qualquer outro candidato vencedor das eleições irão mexer nisso? É óbvio que não! Na época, Lula barrou a venda do Pré-Sal, mas já havia vendido 40% em cima do marco regulatório de 1997, de FHC, que é o pior do mundo, já que deixa no País 10% dos lucros quando a média mundial é de 70%. O marco regulatório do Pré-Sal deixaria 50%, com parte dos lucros direcionados para a educação. Então veio o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) controlado pelas grandes petrolíferas, comprou meio Congresso e acabou com ele. 

É óbvio que Ciro Gomes não mexerá nisso, nem com a roubalheira de nossos minerais. É sabido que o Brasil vende o minério de ferro, cujo preço está aproximadamente em U$70,00 a tonelada, por U$ 14,00, ou seja a 20% do valor. O minério vai para a China e a nota fiscal vai para Zurich ou Singapura. Lá os grandes bancos agregam os outros 80% no valor da nota fiscal. Essa diferença é direcionada diretamente para a especulação financeira, principalmente com os nefastos derivativos financeiros. Ciro ou algum dos outros candidatos irão mexer nisso? 

Também há a questão do nióbio, que é vendido por um ínfimo do que deveria ser já que o Brasil detêm 98% do mercado mundial. Sem o nióbio não existe a indústria bélica de alta precisão nem a indústria aeronáutica. E nisso, mexerão? 

O próximo governo irá mexer no que, afinal de contas? É óbvio que não vão mexer em nada. É óbvio que irão se submeter às pressões do grande capital. O próximo governo será obrigado a acelerar os ataques contra os trabalhadores e aumentar os repasses para os monopólios. Seja quem for, já que, como dissemos, o estado burguês tem dono.

O grau de direitização ou de esquerdização do próximo governo dependerá do desenvolvimento da luta de classes. Especificamente, da reação do movimento de massas perante os ataques, em escala mundial.

MATÉRIA 4

A crise do grande capital e a “resposta” do PT

A queda na taxa de lucros mundial, entre 2012 a 2017, foi de 25% segundo a Revista The Economist, de 28 de janeiro de 2017. Algo alarmante. No Brasil, a queda dos lucros é de aproximadamente 30%, desde 2015. A contenção da queda dos lucros é o principal problema do grande capital em crise endêmica. 

O capitalismo é um sistema que sobrevive à base do lucro que é obtido, cada vez mais, a partir da super exploração dos trabalhadores. Se as empresas não obtêm lucro, elas quebram; trata-se da lei mais importante do capital. E os capitalistas são capazes de matar a própria mãe para ter lucros. 

No Brasil, o imperialismo impõe acabar com os direitos trabalhistas, com os direitos da seguridade social, querem entregar tudo de bandeja para a os monopólios. O candidato natural do imperialismo para encabeçar o próximo governo seria alguém mais à direita, mais duro. Dependendo de como for ficando a correlação da luta de classes, ele até poderia tolerar a entrada em cena de Ciro Gomes ou Lula, e apertar o regime ao máximo possível a partir do Congresso direitizado e da pressão do Poder Judiciário. O imperialismo precisa de um regime de cunho bonapartista, que avance por fora dos mecanismos parlamentários tradicionais com o objetivo de impor duríssimos ataques contra as massas.

Qual é a resposta do PT contra os crescentes ataques do imperialismo? Uma resposta para lá de água com açúcar. Parece Madre Tereza de Calcutá pró imperialista. 

O PT não mobiliza ninguém nas ruas, trai absolutamente todas as greves, fica na luta parlamentar ou na luta jurídica, a partir de um Judiciário hiper golpista, criando ilusões de que recorrendo aqui ou ali e fazendo acordos com a direita vai conseguir resolver os problemas. 

O PT fica criando ilusões de que a candidatura Lula seria uma alternativa para os trabalhadores, sem falar uma única palavra sobre o aperto generalizado do imperialismo. Ou seja, é uma política hiper cretina que tem ajudado a paralisar o movimento operário e de massas no Brasil. 

Mas quais são as consequências que essa política acarreta? Toda a esquerda frentepopulista, atrelada à política de conciliação de classes, sofre e sofrerá as consequências dessa política. O PT, todos seus penduricalhos satélites, mesmo os indiretos como o PSTU e o PSOL, que também são partidos frentepopulistas, que buscam conciliação com a burguesia, mas buscam, também, ficar com o espólio do PT. Toda a esquerda integrada ao regime político será muito afetada por essa política, pela traição brutal que ela tem feito em relação aos trabalhadores.

MATÉRIA 5

A paralisia do movimento operário e a esquerda

O movimento de massas está paralisado no Brasil,  assim como acontece no mundo. Não há manifestações, não há greves; só há ataques de uma parte em relação à outra, só um lado bate no outro. E do outro lado temos uma esquerda politicamente, totalmente corrupta. Não no sentido somente burguês da palavra que significa roubar dinheiro, apesar de que também é isso, mas principalmente corrupta no sentido de traição dos trabalhadores. 

Qual é a política da esquerda integrada ao regime? Manter o seu lugar ao sol no regime burguês; ela busca cargos nos sindicatos, nos parlamentos, nas empresas estatais, fazer acordo com a burguesia. A política dos trabalhadores é exatamente outra. Há que se romper com essa política traidora. Mas como fazer, sendo que os trabalhadores estão totalmente paralisados no Brasil e no mundo? Na realidade, o “desentravamento” do movimento revolucionário passa pelo ascenso operário.

Devido ao grau de crise que há em todo o mundo, se não houver um ascenso operário, teremos que virar religiosos, evangélicos fanáticos e dizer que não há mudança qualitativa e que só há ação de um lado e não há reação do outro. Isso seria um fato histórico sem igual nos últimos 12 mil anos de civilização humana. Seria muito estranho de ser assim. Estamos em uma situação de enorme turbulência, mas ela está controlada, como se a sociedade estivesse montada em cima de uma nata grossa. Só que uma nata grossa que em algum momento deve se arrebentar, como aconteceu em 2008, mas ainda com maior força. 

Para onde vai a esquerda? 

A esquerda atual se divide em dois grandes grupos, principalmente no Brasil, e está com os dias contados também porque ela está atrelada ao regime, ela se integrou junto com o neoliberalismo ao regime burguês.

A esquerda comprada, o PT e os demais partidos da frente popular, no Brasil e nos demais países do mundo, tende a ser totalmente ultrapassada pelo ascenso operário. Por que? Porque é uma esquerda que já não tem mais militância. O PT tem militante, mesmo, no movimento operário, de base, com grande autoridade dos trabalhadores que não seja um pelego vinculado à empresa? Não tem mais isso. Em várias categorias onde o PT fez chefes, por exemplo nas estatais, o PT é odiado literalmente. Inclusive nos sindicatos. Quem é mais ou menos “amado” por falta de alternativas é o Lula, não o PT. Nos movimentos sociais, o PT é um pouco mais forte, mas com uma série de ressalvas, com tendência à queda.

Num novo ascenso operário, semelhante, por exemplo, ao que aconteceu entre 1978 a 1987, mais ou menos, em categorias de ponta, o PT tende a se complicar e muito. E, inclusive, tende a rachar em mil pedaços. No último congresso, que aconteceu no mês de julho do ano passado, ele não rachou em dois grupos, um deles encabeçado por Senador Lindberg, porque Lula interveio pessoalmente e fez uma manobra, impondo a Senadora Gleisi Hoffman como presidente do PT. Senão teria rachado ali mesmo. E isso sem ascenso operário, apenas por causa da pressão da direita.

A esquerda integrada ao regime político, num ascenso operário, tende a ser ultrapassada e a morrer. O PT vai desaparecer sem dúvida. O PSTU e o PSOL também. 

A esquerda contemplativa não diretamente incorporada ao regime, mas contemplativa também tende a desaparecer, inclusive nós mesmos. Por que? Porque se trata de uma esquerda que está desvinculada do movimento operário. Esse é o grande problema. Não há um partido operário revolucionário, não há sindicatos revolucionários organizados na base, não há um movimento de massas forte. Essas tarefas somente podem ser resolvidas a partir de um novo ascenso, a partir do surgimento de novas lideranças. Essa caracterização pode ser considerada espontaneísta, mas o fato é que essa esquerda atual não tem absolutamente nenhuma condição de liderar nada; é uma esquerda comprada pela burguesia ou pequenos grupelhos desligados do movimento de massas, que é quase inexistente. Esses grupos pequenos, como todos os nossos, no geral têm um comportamento de tipo “hippie”. Uma espécie de lumpesinato intelectual, uma loucura mórbida. A maioria desses militantes acha que simplesmente pelo fato de publicar matéria na Internet estão mudando o mundo. O que é um absurdo, porque o mundo se muda na prática, não na conversa, no discurso.

A crise capitalista, o ascenso operário e a esquerda

A saída para a crise atual da esquerda e do movimento operário só pode ser um grande ascenso operário. Esse grande ascenso deverá acontecer em algum momento futuro, em cima do aprofundamento da crise capitalista, dos crescentes ataques aos trabalhadores e de alguma “loucura” que a burguesia possa vir a fazer em algum lugar do mundo, como, por exemplo, uma guerra. A burguesia fez a guerra do Iraque e do Afeganistão, o que acelerou a crise de 2008, que gerou uma enorme desestabilização no Oriente Médio, no norte da África e no Sahel, que é a região localizada ao sul do Deserto do Saara. No próximo período, vai acontecer inevitavelmente um outro colapso capitalista e ainda veremos para onde a situação política se desenvolverá. O grande ponto passa pela entrada em cena da classe operária. 

A candidatura Lula, que está inviabilizada, é uma candidatura da esquerda burguesa que está inviabilizada pelo imperialismo. A política do PT é uma política hiper calhorda, hiper integrada ao regime, que busca fazer acordos com a direita e o imperialismo e para isso tem como papel principal conter o movimento de massas. Essa esquerda toda, em algum momento no futuro, encima de uma grande crise, que gerará um ascenso no movimento operário, tende a ser ultrapassada com relativa facilidade, no sentido de que é uma esquerda que não tem força na base e que está integrada ao regime, principalmente aos aparatos do estado burguês. E os outros grupos pequenos, nos quais nos incluímos, também tendem a ser ultrapassados porque fazem parte de uma esquerda que não tem penetração real, força de base nenhuma. 

Provavelmente, uma parte, tanto da esquerda oportunista quanto da esquerda contemplativa, em grande medida, deverão se desintegrar em ruptura, dando lugar a novos agrupamentos de tipo centristas e até alguns revolucionários, dependendo da força do movimento de massas. Isso seria o mais normal. 

O papel do PT na destruição da esquerda atual é enorme. Ele é responsável pela paralisia geral, também. Da mesma maneira que os demais agrupamentos de frente popular são responsáveis comuns. 

Então, o que o que restou da esquerda revolucionária no Brasil pode fazer nesse momento? Inevitavelmente, seria preciso continuar com a análise política. Nós do Gazeta Revolucionária, também temos feito um grande esforço para tentar nos vincular ao movimento operário. Mas temos enfrentado enormes dificuldades devido ao movimento operário paralisado e até o hippismo e lumpesinato de certos militantes que têm se aproximado a nós. Mas a solução para a crise da esquerda só pode ser uma, que é, necessariamente, o ascenso do movimento operário que virá inevitavelmente encima do aprofundamento da crise capitalista mundial. 

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