A importância da dialética!

O método dialético proposto por Hegel inclui a noção de movimento, processo ou progresso para chegar ao resultado do conflito de opostos.

É com esse método que vários analistas políticos sérios analisam a conjuntura polÍtica atual e aponta as tendências políticas para um período futuro, coisa que os atuais ditos partidos de esquerda esqueceram, ou nunca tiveram interesse de analisar as coisas no seu desenvolvimento, afinal para essa atual esquerda o importante é manter os cargos dentro da estrutura burguesa, ou seja, o Estado burguês.

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E para garantir seus cargos usam das formas meramente imediatistas para enganar o povo, principalmente o povo pobre e deles obter a única coisa que interessa, ou seja, seu voto nas eleições controladas pela elite capitalista.

Um exemplo claro de como analisar dialeticamente a situação política e apontar as tendências futuras foi deixado por Leon Trotsky, no livro: O programa de Transição, 1936.

Trotsky inicia esse livro que deveria ser lido e ficar no bolso de cada trabalhador com.  

As premissas objetivas para uma revolução socialista

A situação política mundial no seu conjunto caracteriza-se, antes de mais nada, pela crise histórica da direção do proletariado.

(Click na imagen) Matéria: Como identificar um Estado Socialista?

A premissa econômica da revolução proletária já alcançou há muito o ponto mais elevado que possa ser atingido sob o capitalismo. As forças produtivas da humanidade deixaram de crescer. As novas invenções e os novos progressos técnicos? Não conduzem mais a um crescimento da riqueza material.

As crises conjunturais, nas condições da crise social de todo o sistema capitalista, sobrecarregam as massas de privações e sofrimentos cada vez maiores. O crescimento do desemprego aprofunda, por sua vez, a crise financeira do Estado e mina os sistemas monetários estremecidos. Os governos, tanto “democráticos” quanto fascistas, vão de uma bancarrota a outra.

(Click na imagen) Matéria: A UBERIZAÇÃO DO MUNDO

A própria burguesia não encontra saída. Nos países onde foi obrigada a fazer sua última jogada com a carta do fascismo, ela caminha, atualmente, de olhos fechados, para a catástrofe econômica e militar. Nos países historicamente privilegiados, isto é, naqueles onde ainda pode permitir-se durante algum tempo, o luxo da democracia às custas da acumulação nacional anterior (Grã-Bretanha, França, EUA, etc.), todos os partidos tradicionais do capital encontram-se numa tal situação de desagregação que, por momentos, chega à paralisia da vontade.

O Novo “New Deal”, (Novo Acordo), para recuperar economia, apesar do caráter resoluto que ostentava no primeiro período, representa apenas uma forma particular da desagregação, possível apenas num país onde a burguesia pôde acumular riquezas sem conta.

A crise atual, que ainda está longe de seu fim, já demonstrou que a política do “Novo Acordo” nos EUA, assim como a política da Frente Popular em vários pais, não oferece qualquer saída ao impasse econômico.

O panorama das relações internacionais não possui melhor aspecto. Sob a pressão crescente do declínio capitalista, os antagonismos imperialistas atingiram o limite, além do qual os diversos conflitos e explosões sangrentas (Chile, Venezuela, França etc.) devem, infalivelmente, confundir-se num incêndio mundial no próximo período.

(Click na imagen) Matéria: CHILE: GRANDES MANIFESTAÇÕES CONTRA O ASSASSINATO DOS MAPUCHES

A burguesia percebe, sem dúvida, do perigo mortal que uma nova guerra representa para seu domínio, mas é, atualmente, infinitamente menos capaz de preveni-la do que às vésperas de 1914, (1938).

Os falatórios de toda espécie, segundo os quais as condições históricas não estariam “maduras” para o socialismo, são apenas produto da ignorância ou de um engano consciente. As premissas objetivas da revolução proletária não estão somente maduras: elas começam a apodrecer. Sem vitória da revolução socialista no próximo período histórico, toda a civilização humana está ameaçada de ser conduzida a uma catástrofe. Tudo depende do proletariado, ou seja, antes de mais nada, de sua vanguarda revolucionária. A crise histórica da humanidade reduz-se à crise da direção revolucionária. 

Nessas poucas linhas Trotsky descreve o que podemos ver após as crises econômicas capitalistas, inclusive a atual e o atual cenário político. Nesse mesmo livro no primeiro capítulo ele explica o porquê da falta de luta dos trabalhadores.

  Capítulo 1 – O proletariado e a sua liderança

Escreveu Trotsky, “O principal obstáculo na transformação da situação pré-revolucionária em situação revolucionária é o caráter oportunista da direção do proletariado, sua covardia pequeno-burguesa diante da grande burguesia, os laços traidores que mantém com esta, mesmo em sua agonia”.

“Em todos os países, o proletariado está envolvido por uma angústia profunda. Massas de milhões de homens lançam-se sem cessar no caminho da revolução. Mas, a cada vez, chocam-se com seus próprios aparelhos burocráticos conservadores.”

Claro, não estamos hoje em uma situação pré-revolucionária, devido, como ele diz, à traição das ditas “lideranças” dos trabalhadores, ou seja, os políticos eleitos pelos os partidos que tem a massa trabalhadora como seu eleitor e a traição da máfia sindical, esses eleitos pelos trabalhadores para gerir a instituição de luta dos trabalhadores, o sindicato, se burocratizaram e se venderam ao patronato e ao seu Estado.

(Click Aqui para ver a série completa de dossiê dos Pelegos)

Os trabalhadores de luta devem ocupar ao Sindicatos, expulsar os traidores e colocá-los para defender os direitos e interesses dos trabalhadores. Chega de exquerda e de vendidos ao capitalismo.

Acorda trabalhador! União na luta ou seremos massacrados!

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