Hoje foram condenados sete policiais responsabilizados pelo assassinato de Camilo Catrillanca faz dois anos.
O fato causa enorme indignação entre o povo chileno. A polícia tentou apresentar o caso como mais um enfrentamento armado.
Um vídeo que surgiu dez dias após o assassinato mostrou que Catrillanca foi assassinado a sangue frio.
Na quinta feira 7 de janeiro foram presos a sua esposa, a viúva de Catrillanca, e a sua filha de apenas sete anos de idade para impedir que participassem das manifestações do dia 8 de janeiro.
As manifestações foram fortemente reprimidas, mais uma vez, pela polícia chilena, uma das mais nazista do Continente.
Os manifestantes pedem o fim da repressão indiscriminada da Araucania.
Esta região foi completamente militarizada durante a “democracia” pinochetista, coisa que nem a Ditadura de Pinochet teve coragem de fazer.
O objetivo tem sido roubar as terras, depredar o meio ambiente entregando-as a grandes madeireiras e controlar a resistência do povo Mapuche, a única nação indígena que derrotou o Império Espanhol.
Esse macabro modelo é um dos pilares que está sendo implantado no Brasil, junto com o estado narco-paramilitar colombiano.
É preciso organizar a resistência contra o massacre da nação brasileira já, até porque o que virá a seguir é muito, mas muito grave mesmo. Ainda mais com os senhores da guerra passando a controlar integralmente o governo dos Estados Unidos em benefícios dos abutres capitalistas que estão dispostos a matar a própria mãe para eles se salvarem da crise que não para de aumentar.