O controle (de lavada) das duas câmaras do Congresso por Bolsonaro abriu as porteiras do massacre generalizado do Brasil. E a retomada não se fez esperar.
Quase que de uma única vez foi aprovada a Autonomia (privatização) do Banco Central, a aberturas de contas em dólar no Brasil e a entrada em pauta da Reforma Administrativa. A facilidade com que foi aprovada a primeira, por 339 votos a favor e 114 em contra, mostra o tamanho do tsunami.
Se trata do agrupamento de todo o regime político para massacrar o povo brasileiro. É a imposição dos “senhores da guerra” dos Estados Unidos.
A “esquerda” oficial, que de fato é uma direita na prática, se incorporou de mala e cuia à política do Governo Bolsonaro para massacrar os trabalhadores e o povo brasileiro. Ela representa o estertor da esquerda que se formou sob a pressão do imperialismo na década de 1980 para impor o chamado “neoliberalismo”. Ela controla as organizações do movimentos de massas que também foram apodrecidas.
Quando os trabalhadores e o povo irão acordar? O que os fará acordar é a brutalidade dos ataques. Mas o imperialismo e a burguesia jogam duro e tem como política a imposição de ditaduras ferozes, o fascismo e a guerra como saída “capitalista” para a maior crise da história.
O papel dos verdadeiros revolucionários passa por três eixos fundamentais:
- Defender as bandeiras de luta. Até porque sem isso, nada faz sentido. https://gazetarevolucionaria.net.br/a-luta-transicional-no-brasil/
- Levar essas bandeiras ao movimento de massas, com energia. Como? Propaganda por todos os meios possíveis. E agitação na luta concreta dos movimentos de massas.
- A crise capitalista fará o seu: jogará muita gente na sarjeta e a obrigará a lutar. O cuidado é que sem organização seremos massacrados porque a burguesia e o imperialismo avançam no sentido de ditaduras pinochetistas, o fascismo e as guerras.