Somente o impeachment de Jair Bolsonaro não resolve

Somente o impeachment de Jair Bolsonaro não resolve

É necessária uma mobilização nacional pelo Fora o Governo Bolsonaro e contra a entrega do Brasil. Tirar Jair Bolsonaro hoje é possível com mobilizações de rua, mas sair Bolsonaro e entrar Mourão é apontar do pé direito e acertar no esquerdo. Mourão é cria da ditadura militar que assassinou e perseguiu milhares de militantes pela democracia no Brasil, por ter um discurso mais articulado que Bolsonaro não o coloca na posição de melhor para substituí-lo.

O Impeachment de Bolsonaro tem que ocorrer com a retirada do governo inteiro, com vice-presidente e todos os ministros. Eles todos estão com Bolsonaro em tudo que ele está fazendo com o Brasil, alguns deles até acham que Bolsonaro está sendo complacente. Mourão, Paulo Guedes, Pazuello e todos os generais com superlotaram este governo são entreguistas capazes de bater continência para a bandeira norte americana.

Um governo pós Bolsonaro e que se contraponha a ele deve enfrentar os belicistas que foram colocados no governo dos Estados Unidos. Deve por abaixo o programa de entrega do Brasil com as privatizações a preço de banana; deve anular a “reforma” Previdência e a “reforma” trabalhista; reestatizar a Vale e por na cadeia seus atuais donos que tantos danos causaram aos brasileiros; por Paulo Guedes na cadeia por seus crimes à economia brasileira; suspender imediatamente o pagamento da dívida pública e abrir uma auditoria independente; estatizar o sistema financeiro; expropriar as grandes empresas e colocá-las sob o controle dos trabalhadores; fazer uma revolução agrária e proibir o uso de agrotóxicos e alimentos geneticamente modificados. 

Qual governo se propõe a fazer isso? É preciso levantar as bandeiras de luta para que a crise seja paga pelos capitalistas e não pelos trabalhadores e o povo brasileiro.

Fora o Governo Bolsonaro e todos os inimigos do Brasil!

O governo Bolsonaro começou a ficar acuado primeirissimamente pela sua própria antipatia, gerada pela brutalidade dos ataques contra o povo. Grande parte dos seus apoiadores começaram a ficar contra o “mito” diante do desemprego e do aumento exagerado nos preços dos produtos de consumo imediato. A cesta básica aumentou mais de 30% nos últimos 12 meses. O desemprego, no ano passado bateu o recorde com mais da metade da mão de obra ativa ultrapassando o número de empregados.

A atitude negacionista de Bolsonaro e seu séquito em relação ao combate ao Coronavírus também ajudou a minar a confiança nele, na medida que houve uma grande campanha na grande mídia em cima de cenas com milhares de mortos, principalmente em Manaus sendo enterrados em valas comuns e pela falta de oxigênio para tratamento dos contaminados. Sem falar que bolsonaristas como João Dória deram o pontapé inicial à vacinação no Estado de São Paulo na sua disputa para presidente em 2022.

A reprovação ao Governo chegou a 40% e a aprovação caiu de 37 para 31% segundo pesquisa do Data Folha. Essa é uma tendência que tende a aumentar, promovida pela própria campanha da grande imprensa, assim que for sentida a falta do auxílio emergencial que foi cortado. 

A economia brasileira vai de mal a pior e até grandes empresas , como a Ford, começaram a fechar as portas por aqui.

Bolsonaro quando se vê acuado por situações sem respostas joga para membros do seu governo a responsabilidade, foi o que aconteceu diante da falta de recursos para tratar os contaminados pelo Coronavírus, empurrou para o general Eduardo Pazuello que foi obrigado a colocar a cara e tentar explicar que o governo federal tinha feito tudo que era da sua alçada e, portanto, não tinha responsabilidade sobre o caos da saúde no Amazonas. Diga-se de passagem, o general Pazuello nomeou nove amigos militares dentro da pasta da Saúde.

Os desentendimentos dentro do governo não cessam, o chanceler das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, um troglodita notório que vê comunismo em tudo que não seja norte-americano, teve que ser afastado das negociações com a China para a liberação de insumos para a fabricação da vacina para combater o Coronavirus porque na cabeça dele a China é comunista e vai inserir um vírus do comunismo dentro da vacina contra o Coronavirus. Além de empurrarem vacinas a toque de caixa na população existe uma briga de cachorros grandes da indústria farmacêutica para ver quem ganha mais com a desgraça do povo.

Não é burrice, é mau-caratismo mesmo

Ao contrário do que diz a oposição burguesa e aquela disfarçada de esquerda, o governo não está loteado por um bando de burros e incompetentes, esse tipo de interpretação só leva a uma saída que não mexe com os interesses dos grandes capitalistas que estão por trás dos enormes sacrifícios impostos aos trabalhadores, aos quais Bolsonaro, sua família e os militares que o escoltam são meros serviçais. Esse é um governo que está a serviço do imperialismo no Brasil.

Como agentes do imperialismo norte americano vão fazer de tudo para destruir o que restou da indústria nacional. Vão privatizar a preço de banana mais de 250 estatais e retirar todos os direitos trabalhistas e previdenciários, não vão se importar sequer com os deficientes físicos cortando tudo aquilo a que tinham direito para amenizar seu sofrimento. Como o corte de aproximadamente 71% nos investimentos ao Programa Nacional de Apoio à Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) feito no ano passado ou na redução de verbas no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON).

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

🕶 Fique por dentro!

Deixe o trabalho difícil para nós. Registe-se para receber as nossas últimas notícias directamente na sua caixa de correio.

Nunca lhe enviaremos spam ou partilharemos o seu endereço de email.
Saiba mais na nossa política de privacidade.

Artigos Relacionado

Deixe um comentário

Queremos convidá-lo a participar do nosso canal no Telegram

¿Sin tiempo para leer?

Ouça o podcast da

Gazeta Revolucionaria