Privatizações, Reforma Administrativa, PEC 186 e o massacre do povo

Privatizações, Reforma Administrativa, PEC 186 e o massacre do povo

Por Florisvaldo Lopes

O governo Bolsonaro tem levado a cabo o pacote de ajuste fiscal e as privatizações impostas pelo imperialismo norte-americano para o Brasil.

Desde sua chegada ao governo, ele e seu ministro da economia Paulo Guedes vêm falando em reduzir o gasto do Estado para o mínimo, ou seja, querem um estado mínimo para seu povo, mas garantindo ao máximo que os monopólios capitalistas tenham altos lucros mesmo na crise causada pelos próprios capitalistas.

Privatizações

Como isso atinge o povo brasileiro, principalmente a população mais carente e os movimentos populares e sociais. 

As privatizações geram desemprego em massa de trabalhadores das estatais, pois afinal quem comprar essas empresas enxugará ao máximo sua folha de pagamento para potencializar seus lucros, as privatizações faz com que o estado perca receita e com isso os repasses para serviços essenciais à população, exemplo; diminuem a receita para saúde, educação, atendimento social às pessoas em estado de rua, etc. 

A Reforma Administrativa e a PEC 186

A Reforma Administrativa e a PEC 186 vão de encontro a reduzir ao máximo os gastos do estado principalmente com o funcionalismo público.

Sob a desculpa de viabilizar o Auxílio Emergencial, a PEC 186, a PEC Emergencial reforça o aperto contra os estados, municípios e o Governo Federal.

O objetivo é facilitar e aumentar os pagamentos com a dívida pública, ultra corrupta e nunca nem sequer auditada. Trata-se de uma extensão da Lei do Teto, do governo Temer, que estabeleceu tetos rigorosos para os gastos sociais e a liberalização total para a espoliação financeira por meio da dívida pública, que agora, com a Lei da Financeirização, avança para ser colocada sob o controle direto da especulação financeira. 

A PEC 186 implica em que todos os entes da Federação serão obrigados a cumprir a meta de superávit fiscal de 5% das receitas correntes, mesmo na pandemia. 

Tudo ficará submetido aos pagamentos da chamada dívida pública. Ou seja, para garantir esses pagamentos, governos em todos os três níveis de administração, Federal, Estadual e Municipal cortarão verbas de onde quiserem para garantir esse pagamento.

Onde farão os cortes?

Onde vocês acham que vão cortar? Dos seus salários ou dos salários dos seus empregados de gabinete, das verbas de gabinete? Ou dos gastos com serviços sociais prestados à população, inclusive diminuindo os quadros de profissionais dessas áreas, exemplo, profissionais de saúde, de educação, e agentes de serviços sociais, além de cortar verbas para esses serviços! 

Só essas três medidas imposta pelo governo, privatização, Reforma Administrativa e a PEC emergencial, vieram como uma bomba para o mais desprovido povo brasileiro, dos movimentos populares tipo assistência social, luta por moradia, luta por melhorias nos bairros periféricos etc.

Os que assumiram os governos em 2019 são agentes políticos do capitalismo, ou seja, presidente, governadores e parlamentares vêm aprovando leis que servirá para massacrar o povo brasileiro com retirada de direitos, perda de emprego, perda de qualidade nos serviços públicos prestados etc. 

Vale lembrar que, estamos sendo empurrados ao abismo e sem resistência, mesmo porque os ditos representantes do povo nada fizeram ou farão contra todos esses ataques.

As direções da “esquerda” oficial se venderam

A atual “esquerda” oficial, que atua a serviço do governo Bolsonaro, demagogicamente diz estar do lado do povo, mas só pensam em garantir o voto para se manterem nos seus cargos públicos sugando na teta do estado e dane-se o pobre trabalhador.

As instituições de luta dos trabalhadores e dos movimentos populares e sociais, tipo, sindicatos, associações de bairros, movimento por moradia como o MTST e até o movimento estudantil como a UNE estão todas compradas ou controladas por dossiês devido às falcatruas com as contas dessas entidades. Essas instituições que deveriam servir à luta dos trabalhadores, há muito passaram a ser nossos inimigos de classe.

As associações de bairros, por exemplo, deveriam lutar por melhorias nas comunidades para todo povo, hoje serve como um braço político dos prefeitos e vereadores para enganar o povo, inclusive em vez de defender o povo dos bairros além de fazerem o contrário serve como cabos eleitorais nas eleições. Inclusive fazendo boca de urna como vimos nas eleições municipais de 2020, onde muitos sindicalistas, diretores de associação de bairros e dos movimentos sociais estavam fazendo campanha para seus candidatos, muitos desses candidatos velhos conhecidos políticos de direita que sempre criaram leis anti populares.

Devemos organizar a luta pela base!

Estamos sob ataques generalizados dos agentes políticos do capitalismo e sem ninguém para nos defender, chamando uma reação de luta nas ruas por exemplo.

Devido a isso, precisamos o mais rápido possível nos organizar para resistir antes que seja tarde a todos esses ataques.

Precisamos nos organizar nos setores de trabalho, moradia, estudantil e movimentos sociais para uma luta contra em primeiro momento os traidores em meio a nossa classe, ou seja, os dirigentes traidores sindicais, de associações de bairros e de todos os movimentos. 

É preciso retomar nossas instituições de luta com as próprias mãos e colocá-las para a luta real da classe trabalhadora contra o desmonte do Brasil. 

Nos bairros operários e periféricos, devemos criar novas associações de luta, porém não podemos mais dividir o movimento de luta como temos hoje. Onde há uma associação por bairro, ou movimento social, devemos sim criar uma associação que aglomere todos os bairros populares e todas as demandas dentro deles para uma luta unida por verdadeira melhoria para todos sem divisionismo e sem se vender aos agentes políticos e à burguesia.

Levante ! Organize-se! Lute!
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