Por que Jeanine Añez foi presa na Bolívia?

Por que Jeanine Añez foi presa na Bolívia?

A ex presidenta de fato da Bolívia Jeanine Añez foi presa na Bolívia.

Ela e seus principais colaboradores se encontram acusados de “conspiração, sedição e conspiração” pelo governo de Luis Arce.

As ordens de prisão contemplam também a Palmir Jarjuri, o ex comandante da Armada; Jorge Gonzalo Terceros, o ex comandante da Força Aérea; o general Gonzalo Mendieta, ex comandante do Exército; o ex chefe do Estado Maior do Exército, Flavio Arce San Martín; os ex ministros de Jeanine Añez Coimbra e Guzmán; dentre outros.

Essas acusações se relacionam com o massacre que aconteceu durante o golpe de Estado contra o governo de Evo Morales, com o objetivo de impedir que ele assumisse o quarto mandato.

Na realidade, o imperialismo usa setores tanto da direita como da “esquerda” oficial e os descarta assim que achar que a sua “vida útil” caducou. O papel do auto-proclamado governo de Añez foi cumprido: golpear o governo de Evo Morales e “cortar as asinhas” do seu tímido “nacionalismo”.

Luis Arce integra a ala direita do MAS (Movimento ao Socialismo). Ele foi ministro da Economia de Evo Morales.

Houve um golpe contra a direita e uma vitória popular, embora que bastante relativa, já que Arce é uma espécie de Lenine Moreno (Equador).

Essa ala e mais duas alas do MAS (são cinco principais) foram cúmplices do golpe.

O MAS: do enfrentamento à integração ao golpe

O MAS ficou até com a maioria na Assembleia Plurinacional e permitiu e colaborou com o governo de extrema direita, encabeçado pela autoproclamada Janine Añez. Isso depois que 34 altos dirigentes do MAS renunciassem aos seus cargos no governo e o próprio Evo Morales e seu vice, Liñera, anunciasse publicamente suas renuncias e saíssem do país.

Agora voltaram à Bolívia, mas ficaram fora do governo.

Após o golpe de Estado uma parte importante do MAS saiu às ruas e promoveu enfrentamentos importantes com as forças repressivas (que foram mantidas intactas pelos governos de Evo) e com os grupos fascistas, principalmente os ligados a Camacho (do Departamento de Santa Cruz) e à própria Yanine Añez. Um pouco antes disso acontecer, Evo Morales e seu vice, Liñera (o ex guerrilheiro arrependido e “pai” do “indigenismo”) renunciavam em público para “evitar um derramamento de sangue”, depois de terem sido pressionados pela cúpula do Exército e da COB (Central Operária Boliviana).

Os principais setores da direção do MAS seria o equivalente da nossa “Esquerda” Bolsonarista (que ajuda o Governo Bolsonaro a massacrar o Brasil), mas com algumas diferenças.

A Bolívia é um dos países da América Latina onde as contradições são maiores. O MAS a diferença do PT sim tem influência de massas real e pela base, inclusive nos sindicatos.

A cada dia vai ficando mais evidente que os trabalhadores não devem confiar nessas direções teleguiadas e controladas pela burguesia e o imperialismo.

A luta deve ser organizada pela base. Esse é o papel dos verdadeiros revolucionários.

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