Onde irá estourar a próxima rebelião popular?
A CHAPA VAI ESQUENTAR E O BICHO VAI PEGAR!

Onde irá estourar a próxima rebelião popular?

Conforme avança a crise capitalista, que é a maior de todos os tempos, aumenta o aperto da grande burguesia sobre os trabalhadores e os povos oprimidos.

A principal potência imperialista, o imperialismo norte-americano, tem aumentado a pressão sobre o seu quintal traseiro, a América Latina, de maneira sufocante e em aumento. 

No centro da crise capitalista mundial encontra-se o obsceno volume de capitais fictícios/ especulativos que ameaça engolir o mundo inteiro, como se fosse um buraco negro. Os nefastos derivativos financeiros somam pelo menos quatro quadrilhões de dólares.

Após 2008, o endividamento público e privado disparou. Agora a inflação e o desemprego, junto com a recessão industrial, avança de maneira forte.

A burguesia imperialista busca desesperadamente uma saída, mas na impossibilidade de reativar a economia a partir de uma nova política econômica, se vê obrigada a aumentar a opressão e a direcionar-se à guerra.

O aumento da opressão capitalista esteve na base do estouro da rebelião popular no Chile em 2019 que somente foi contida por meio da “pandemia”. O Chile era o queridinho do imperialismo e o modelo para a América Latina.

Rebeliões também aconteceram em vários outros países, mas foram contidas: Haiti, Peru, Equador, Bolívia e, mais recentemente, na Colômbia.

Neste momento, há vários candidatos a experimentarem fortes rebeliões populares, tais como a Argentina e o Brasil, embora a tendência à explosão esteja a acontecer nos elos mais fracos do conjunto do sistema.

O caso da Argentina

Clique na imagem e leia sobre as eleições da Argentina do dia 14 de novembro e sua crise política

O avanço da crise capitalista na Argentina tem se tornado recorrente, principalmente desde a crise da Guerra das Malvinas, ou até desde antes, desde o Cordobazo de 1969.

A crise da dívida pública é tão gritante que a única saída é o aumento do aperto sobre as massas, que pode acontecer por meio das receitas básicas: inflação, desemprego, tarifaços, aumentos dos impostos, cortes dos programas sociais, desvalorização do peso.

Somente durante a pandemia, a reestruturação da dívida pública consumiu mais de US$ 100 bilhões, sem considerar a dívida com o Banco Central e a Anses (Previdência Social). A inflação disparou e o poder de compra caiu 25% (deveria ter sido mais) devido aos altos preços artificiais das matérias primas.

Aumenta a pressão do FMI (Fundo Monetário Internacional) no sentido da imposição de um novo “acordo”. Aparece no horizonte uma mega desvalorização e o aumento da inflação.

Os caminhos específicos da luta de massas ainda não estão claros. Os fatores que levaram ao ascenso da luta sempre foram um acúmulo que acabaram estourando por fatores relativamente “menores”. Isto está colocado para o próximo período. E o dever dos revolucionários é atuar no movimento de massas para empurrá-lo à frente e ajudar a organizá-lo. Neste momento, a principal tarefa é fortalecer a máquina de propaganda e agitação amarrada a toda forma de luta dos trabalhadores.

Levante ! Organize-se! Lute!
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1 comentário em “Onde irá estourar a próxima rebelião popular?”

  1. Não basta discurso revolucionário. É mister prática revolucionário, o que requer formação teóricas revolucionário, conforme dizia Lenin. Cabe agora lutar pela vitória de Lula sobre a besta nazifascista bolsonarista. Basta de reticências.

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