A história do Brasil é a história do saque, a corrupção institucionalizada e o massacre da maioria da população. Você tem o direito de conhecer a verdade! Milhões de páginas têm sido escritas de puras mentiras! Sempre mentiram para nós! Para ocultar os interesses das classes dominantes! Neste primeiro capítulo da Série, iremos fazer um breve percurso sobre o Brasil real. O Brasil dos negros e pobres que constituem a maioria esmagadora da população!

Doleiro – Capítulo 1 – A outra História do Brasil!

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Durante os primeiros 200 anos da Colônia, foram assassinados mais de quatro milhões de indígenas, dos quase seis milhões que habitavam o nosso país. Deles restam hoje apenas umas centenas de milhares.

Com o auge da cana de açúcar, o Brasil se tornou o país onde mais chegaram escravos negros trazidos da África; quase cinco milhões, ou 15 vezes a mais dos que foram levados aos Estados Unidos.

No século XIX, aconteceu o esgotamento do ciclo econômico da cana de açúcar. Os escravos que tinham sido usados como carne de canhão durante a Guerra do Paraguai (1864 – 1870), obtiveram a liberdade decretada pela Lei Áurea da Princesa Isabel em 1888.

Na realidade, o novo ciclo econômico do café precisava de mão de obra mais especializada.

A nascente burguesia brasileira estava muito pouco preocupada com a situação da população e muito preocupada com seus lucros. Por esse motivo, não investiu na educação dos escravos e promoveu a imigração de estrangeiros europeus e japoneses, uma mão de obra qualificada.

A maioria dos negros nem sequer tinha para onde ir. Eles continuaram como escravos semi disfarçados nas grandes fazendas ou passaram a se amontoar nas favelas do Rio de Janeiro e das grandes cidades brasileiras.

Ali temos um dos principais componentes da origem da brutalidade das contradições sociais no Brasil.

A historiografia brasileira é uma das mais manipuladas no mundo.

Muito pouco se diz sobre as mais de 70 revoluções e revoltas que têm acontecido.

O brasileiro não está nem perto de ser o homem pacato ou cordial que as classes dominantes tentam nos apresentar.

Zumbi dos Palmares

Existiram dezenas de revoltas dos escravos que viveram nos chamados quilombos. O principal deles foi o Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi.

Houveram dezenas de revoltas armadas que precederam a Independência do Brasil, em 1822. E mais de 40 vieram a seguir.

Guerra de Canudos
Revolução Farroupilha

Só para mencionar algumas: a Revolta de Carrancas (em Minas Gerais), a Revolta dos Malês e a Sabinada (na Bahia), a Balaiada (no Maranhão), Revolução Farroupilha (no Rio Grande do Sul), Insurreição Praieira (em Pernambuco) e a Guerra de Canudos (também na Bahia).

O século XX foi sacudido por vários acontecimentos que pouco tiveram de “cordiais”.

Revolta da Chibata

A Revolta da Chibata encabeçada pelo negro cabo da Marinha João Cândido em 1910, colocou a capital do Brasil de joelhos quando os praças tomaram os principais navios de guerra.

A guerra do Contestado, que aconteceu entre 1912 e 1916 em Santa Catarina e no Paraná, colocou em xeque o sul do Brasil.

A grande greve geral de 1917, iniciada por mulheres da indústria têxtil, paralisou a cidade de São Paulo durante mais de um mês.

O Movimento Tenentista manteve o Brasil em vilio até pelo menos a Revolução de 1930.

Só a Coluna Prestes percorreu mais de 25.000 quilômetros entre 1924 e 1927, em 13 estados do Brasil, enfrentando os esbirros da República Velha, sem nunca ter sido derrotada.

Há pouco tempo, os representantes mais mafiosos das classes dominantes empreenderam uma campanha contra os negros para que não tivessem acesso à universidade por meio da Lei de Quotas.

Alguns “cientistas” cozinharam a teoria de que no Brasil nem sequer haveria negros!

A aparente estupidez reflete a mesquinharia dos ricaços que não vacilam em manter a metade do Brasil passando fome para eles viverem bem. Nada é fortuito.

Para as classes dominantes é preciso desmoralizar a população porque no Brasil a pobreza é escandalosa, as favelas são um barril de pólvora. E o que estão aprontando com o Governo Bolsonaro é ainda muito pior.

O objetivo dos abutres capitalistas em crise é destruir o Brasil para se apropriarem das riquezas naturais, das empresas públicas que lhes facilitem os lucros fáceis.

As industrias devem continuar sendo destruídas e orientadas a facilitar o saque das riquezas naturais.

Estamos entrando no ciclo da miséria generalizada para que os grandes capitalistas que enfrentam a maior crise da história possam manter os lucros e privilégios.

A história oficial nos mostra um Brasil onde nunca aconteceu nada. Um país de vagabundos acomodados, onde o protótipo seria o personagem de Walt Disney, Zé Carioca.

Querem nos convencer que somos um povo de malandros que só pensa em Carnaval, futebol e sexo.

Há vários anos, os Estados Unidos impõem a destruição das industrias que foram colocadas em pé no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, quando houve um certo auge por causa do enfraquecimento do imperialismo norte-americano que estava focado em controlar as revoluções na Europa, frutos da desestabilização da Guerra.

A ebulição das contradições sociais levou ao ascenso do movimento operário desde a segunda metade da década de 1950.

O suicídio de Getúlio Vargas em 1954 adiou por dez anos o golpe militar.

Nos primeiros anos da década de 1960 foram tão agitados que aconteceram greves dos soldados e sargentos, e dos marinheiros e cabos, cujas assembleias eram realizadas na sede dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro.

As classes dominantes estavam apavoradas com os homens pacatos e cordiais.

A Ditadura Militar, que durou 21 anos, de 1964 a 1985, foi mais “leve” que as ditaduras do Chile e da Argentina, onde os assassinatos, torturas e até bombardeios de fábricas fariam o próprio Hitler ruborizar. O número de desaparecidos políticos no Brasil foi de pouco mais de mil, de acordo com a Comissão da Verdade, mas mataram mais de 9.000 indígenas para se apropriarem das suas terras. Isso nem sequer entra na contabilidade.

A dívida pública disparou de US$ 4 bilhões para quase US$ 60 bilhões em 1985, enquanto a inflação foi às nuvens.

A classe operária que se formava com o chamado Milagre Brasileiro chegou a ovacionar o General Garrastazu Médici em 1970, quando o partido da Ditadura,  Arena, venceu o MDB (o partido consentido) de lavada.

Em 1974, sob a pressão gerada pela crise mundial, a situação se inverteu.

O movimento de massas começou a reagir em 1978, voltou a aparecer em cena o movimento metalúrgico que tinha sido esmagado em 1968.

Entre 1981 e 1983, mais de 1.500 sindicatos vinculados à Ditadura Militar foram retomados da máfia sindical pelas oposições classistas, o que levou à formação da CUT.

A CUT veio a ser controlada pelos pelegos do PT, da Articulação Sindical ,em 1987 por meio de muitas manobras.

A situação durante o governo de José Sarney, que seguiu à Ditadura, foi muito instável, com a inflação superando os 87% mensais em 1989.

As classes dominantes sempre de valeram de todos os métodos que julgaram necessários para manter seus privilégios. Promovendo genocídios ou condenando à fome à maioria da população. Mas o “pacato” povo brasileiro sempre tem encontrado o caminho da luta.

No próximo capítulo, apresentaremos o maior caso de corrupção do Brasil, conhecido como “Escândalo do Banestado”, do qual participaram todos os setores das classes dominantes e seus serviçais.

Por esse motivo, tem se estendido uma cortina de ferro para oculta-lo, para divulgar que todos os brasileiros seriamos corruptos, enquanto os ricaços entregaram meio Brasil aos abutres capitalistas estrangeiros.

Esta história deve ser conhecida porque agora estão vindo pela outra metade. Querem nos matar de fome para eles continuarem vivendo muito bem.

Você tem o direito de conhecer a verdade!

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