A privatização da Eletrobras e dos Correios saindo do forno

A privatização da Eletrobras e dos Correios saindo do forno

A privatização da Eletrobras e a dos Correios está muito quentinha, quase saindo do forno.

Algum esquerdista aloprado ainda pode dizer; bom é a troca de mãos entre grupos capitalistas. Até é, mas o problema para o povo brasileiro radica em que as privatizações (que são realizadas a troco de nada) implicam em demissões em massa, na drásticas redução dos direitos dos trabalhadores, no aumento das tarifas dos serviços públicos e o direcionamento de maneira mais contundente dessas empresas para os lucros dos super ricos imperialistas.

O valor estimado para a privatização da Eletrobras é de R$ 60 bilhões para em torno a 180 hidrelétricas. Somente a Usina de Belo Monte custou esse valor.

O valor estimado para a privatização dos Correios é ainda mais irrisório. Se fala em vários valores, mas provavelmente não passe dos R$ 20 bilhões ou um ano de faturamento oficial (que em termos estatísticos é muito manipulado).

As “privatizações”, que mais deviam ser denominadas “doações”, fazem parte da mesma política para salvar os lucros dos super grandes capitalistas a partir dos massacre da população.

Em abril de 2020, o Governo Bolsonaro entregou aos grandes bancos nada menos que R$ 1,250 trilhões para salva-los da bancarrota. Esse valor equivale quase ao que Governo Federal gasta em um ano, sem considerar os serviços da ultra corrupta dívida pública.

Também foi aprovada a PEC 10-2020 que permite até que o governo brasileiro resgate empresas estrangeiras que tenham filiais no Brasil, e a “Autonomia” do Banco Central que na prática privatiza integralmente o Banco Central.

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Além da propaganda oficial e das papagaiadas da “esquerda” oficial (que atua como uma direita), o que estamos enfrentando é a maior crise capitalista de todos os tempos e o esforços desesperados dos grandes capitalistas de se salvarem da sua crise. Eles tentam evitar a todo custo a inevitável explosão dos volumes obscenos de capitais fictícios, que somam dezenas de vezes a produção mundial e que aumentam sem parar.

Por esse motivo, assistimos agora aos maiores estados de sítio generalizados em décadas, semi disfarçados de “pandemia”, com o objetivo de manter a paz social, e o direcionamento do mundo a grandes guerras, até porque a única saída para a crise capitalista sempre foi a destruição em massas de forças produtivas. 

Agora, devido ao atual estágio de desenvolvimento do capitalismo não basta uma simples destruição de forças produtivas, como a que está em curso. É preciso assassinar centenas de milhões de pessoas (mão de obra), reduzir todos os custos com serviços públicos, destruir o que puder nas guerras (ao estilo da Síria) e tentar ressuscitar na reconstrução.

Enquanto isso, a máfia sindical faz de conta que nada é com ela até porque foi comprada para isso. O caso mais escandaloso é o da Petrobras, onde restam menos de 8% de empregados concursados e os mafiosos das direções sindicais pelegas se unificaram e fazem de conta que nada acontecesse.

Em aliança com as direções da “esquerda” oficial igualmente mafiosas, esses “sindicalistas” nem sequer aparecem nas ruas para dizer uma palavra sobre o massacre das suas próprias categorias.

A esquerda revolucionária tem o dever de levantar as verdadeiras bandeiras de luta que podem tirar os trabalhadores da crise, enfrentando os abutres capitalistas, o Governo Bolsonaro e seus meninos da “esquerda” oficial.

Clique na imagem para ver nossas bandeiras revolucionárias!

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