A “esquerda” oficial e os generais

A “esquerda” oficial e os generais

No dia 31 de março, vários partidos da “esquerda” oficial protocolaram um novo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro “ameaça à democracia” na tentativa de “cooptação dos quartéis”.

O pedido foi assinado pelos líderes da Minoria no Senado, Jean Paul Prates, do PT-RN, Randolfo Rodrigues, do Rede-AP, Marcelo Freixo, do Psol-RJ, Alessandro Molon, do PSB-RJ e Arlindo Chinaglia, do PR-SP.

“Trata-se do fenômeno de tentativa de cooptação dos quartéis, incitando uma espécie de revolta natural de militares com o status quo, para que almejem à mudança e à ruptura da condução dos rumos da história”.

“A utilização das Forças Armadas, por meios violentos ou baseados em graves ameaças institucionais é conduta absolutamente grave. Dado o passado sombrio vivido pelas instituições democráticas brasileiras, tal conduta foi elevada ao patamar de crime de responsabilidade”.

Desta maneira, os generais seriam as vítimas das “loucuras fascistas” de Jair Bolsonaro. Não haveria um “teatro de operações” montado para fortalecer o papel do Partido Militar como árbitro do conjunto do regime político a mando do imperialismo que precisa massacrar o Brasil e a América Latina para salvar os lucros.

Para a “esquerda” oficial, seria necessário preservar a “democracia”, entendendo por democracia os privilégios que ela mesma tem integrada ao regime político.

Uma “esquerda” oficial que atua totalmente a serviço da direita

A “esquerda” oficial é um produto da enorme pressão do imperialismo da década de 1980, conhecida como “neoliberalismo”.  Ela bateu palmatória no peito, aderiu à propaganda de que o “socialismo” teria fracassado e que agora era a vez da “democracia” em abstrato, e que a tarefa era dedicar-se aos próprios negócios e privilégios.

O regime político atual no Brasil é produto de um golpe cívico-militar que escalou a partir de 2016, mas que vinha sendo orquestrado desde 2013, quando tinha ficado claro que os governos do PT eram muito instável para manter os lucros e a estabilidade do regime.

As eleições de 2018 foram as mais fraudulentas desde 1925.

Hoje, vivemos sob uma Ditadura Militar semi disfarçada, muito parecida com o regime político durante o governo do general Castelo Branco.

Uma enxurrada de ataques estão passando contra o povo.

Agora o governo Bolsonaro resume todo o regime político de conjunto, desde a extrema direita até a “esquerda” oficial.

O papel dos verdadeiros revolucionários e anti-imperialistas é organizar a luta, a resistência. O povo irá entrar em movimento inevitavelmente, mas a burguesia irá endurecer o regime ainda mais. É a realidade da luta de classes impulsionada pela maior crise política da história.

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