Unificar os verdadeiros revolucionários e anti-imperialistas contra o massacre

Publicação original em: PCPB

Companheiros e companheiras,

O avanço do massacre dos trabalhadores e do povo brasileiro avança a passos largos perante a paralisia generalizada no Brasil.

Se tornou imperioso organizar a resistência com o massacre. A violência dos ataques tende a colocar as massas em movimento inevitavelmente. Esse é o verdadeiro motivo do acelerado aparelhamento repressivo do estado e da burguesia, assim como o fortalecimento das milícias, da incorporação das bandas criminosas ao estado e dos fascistas.

Não é mais lógico nem prudente continuar atuando a partir de pequenos núcleos. As divergências táticas entre os agrupamentos da esquerda revolucionária devem ser deixadas de lado em prol da defesa das bandeiras de luta contra o massacre dos trabalhadores e do povo brasileiro e dos povos da América Latina. O cancelamento da ultra corrupta dívida pública e das privatizações. A saúde e a educação públicas. O salário mínimo vital e o emprego. O fim do latifúndio e o “agronegócio”. O rompimento com todas as  imposições do imperialismo e pela soberania nacional.

É preciso unir a esquerda revolucionária na defesa do programa revolucionário

Muitas das divergências estão ultrapassadas para o presente momento histórico, pois se relacionam com “ismos” ou grandes personalidades cujas “correntes revolucionárias” cumpriram um papel, até importante, em épocas determinadas. Ainda onde essa política conduz a não ser à conformação de seitas.

Precisamos responder à altura das necessidades que os trabalhadores e os povos têm hoje. 

Também precisamos superar o “egocentrismo” em prol da organização da luta de massas ao invés de ficarmos pulverizados em aparelhinhos. 

A unidade na luta se tornou imprescindível hoje, inclusive adotando medidas orgânicas.

Neste momento, em que a “esquerda” oficial se passou com mala e cuia para o campo da direita e do imperialismo, dando continuidade ao processo que escalou a partir da década de 1980, com o chamado “neoliberalismo”, é preciso ocupar o campo político que ficou aberto, qual uma avenida. Até porque se essa tarefa não for cumprida, esse campo será ocupado pelo fascismo e/ou esmagado pelas ditaduras pinochetistas.

Precisamos nos agrupar para lutar, unir forças e ideias, e criar o núcleo de um grande movimento para salvar a nação brasileira.

Muita gente está morrendo pela pandemia e principalmente pela destruição da saúde pública, dos empregos, de todos os serviços sociais, num clima generalizado de insegurança.

Contra o governo Bolsonaro, o fascismo e o imperialismo

O Brasil, o fascismo e o pinochetismo, e o gado indo para o abate

Se encontra em andamento uma CPI contra o governo Bolsonaro em relação à gestão da pandemia.

Em primeiro lugar, devemos entender o caráter deste governo se não quisermos ser enganados mais uma vez.

O governo Bolsonaro estava prestes a cair quando Donald Trump perdeu as eleições nos Estados Unidos para Joe Biden/ Kamala Harris. Como por arte de mágica, ele foi reciclado e passou a resumir o conjunto do regime político.

O governo Bolsonaro 2.0 impôs os presidentes das câmaras dos deputados e dos senadores de levada. A seguir aprovou a Autonomia do Banco Central por 336 votos a 114 e a abertura de contas em dólares para as grandes empresas contarem com facilidades adicionais para repatriar os lucros.

A aprovação da PEC 186, a denominada PEC do Auxílio Emergencial, na prática teve como objetivo reforçar a Lei do Teto para os gastos sociais.

Agora temos todo o regime político, desde a extrema direita até a “esquerda” oficial teleguiada pelo imperialismo norte-americano para impor o massacre do povo brasileiro.

Isto é particularmente grave porque se trata da nova versão da ditadura militar de 1964, desta vez tomando como modelo o pinochetismo chileno e o estado narcoparamilitar colombiano, para a seguir impô-lo e reforça-lo em toda a América Latina.

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