Um dos problemas políticos mais importantes para a esquerda revolucionária hoje é entender a situação política e a partir desse entendimento estabelecer as políticas que devem ser militadas.
Quais políticas concretas devemos colocar em prática hoje e com qual objetivo?
Para no ficarmos apenas no historicismo, o mais importante é sabermos como aplicar na nossa situação concreta, as experiências do passado.
Algumas considerações centrais:
1) Vivemos na época da Internet e das redes sociais;
2) Dos levantes do Chile e da Colômbia;
3) É a única época da história em que a contenção da “esquerda oficial” contrarrevolucionária, a máfia sindical e dos movimentos sociais foi reduzida a cartórios dependente totalmente do estado burguês e dos patrões;
4) Os volumes de capitais fictícios / especulativos são apocalíticos e crescendo, e ainda não estouraram, com todas as consequências sociais e política do que isso implica;
5) A burguesia desesperada impões estados de sítios em escala mundial como nunca antes (disfarçados de “pandemia”);
6) O mundo é levado a grandes guerras;
7) A esquerda revolucionária é muito fraca;
8) O movimento operário e de massas ainda se encontra bastante paralisado;
9) O que exatamente os revolucionários temos como obrigação histórica fazer hoje?
10) etc. etc.
Política ou religião?
Hoje vivenciamos o massacre do povo brasileiro, uma “esquerda oficial” que atua como direita e da qual participam todos os “ismos” (estalinistas, trotskistas, maoístas, guevaristas, luxemburguistas, lulistas) que no fim, atuam como Bolsonaristas, já que facilitam o massacre do Brasil pelo governo Bolsonaro.
A “esquerda bolsonarista” deixou o Brasil sem um único protesto, sem uma única greve nacional importante (com a exceção das dois que aconteceram nos Correios por causa da ação de Gazeta Revolucionária); sem nada durante quatro anos enquanto o massacre do Brasil avançava de vento em popa.
Aos adoraremos de grandes personalidades do passado devemos perguntar:
1) Quais seriam hoje (ou antes) os grupos os partidos “trotskistas” que poderiam conter uma revolução? Ou mesmo ter uma certa influencia política;
2) A mesma pergunta deve ser dirigida para os ditos “estalinistas”, os “maoístas”, os “guevaristas”, “luxemburguistas”, “lulistas” etc.;
3) Aceitando por exemplo que um determinado “super herói” do passado tem todas as respostas para o presente, o que fazemos com isso para organizar a revolução? Além de por uma foto do Stalin no nosso quarto por exemplo. Até porque se for para ter uma religião, está cheio de igrejas evangélicas e outras;
4) O mesmo se aplica para todos os demais “super heróis”;
5) Agora sobre as experiências “que deram certo”, ao mesmo tempo elas deram errado, porque não sobrou nenhuma;
5) O mais importante é o que efetivamente está colocado para os revolucionários HOJE?
É preciso conhecer a história para não repetir os erros.