Por Professor Lutador
A partir da próxima segunda-feira, as aulas presenciais voltarão a ser obrigatórias para todos os alunos no Estado de São Paulo.
No jogo do morde e assopra, a Apeoesp (os sindicatos dos professores do Estado de São Paulo) diz que as escolas não têm condições de cumprir os protocolos de segurança contra o Covid-19. (Risos)
Na realidade, as escolas sofrem da falta do mais elementar para as aulas presenciais, tais como giz, lousa, mesa e carteira por exemplo. Qual o tipo de escola “idealizada”, mas nunca defendida pela Apeoesp para atender os protocolos oficiais de segurança?
Os sindicatos, ao lado dos capitalistas do setor, ao defenderem a abstrata greve sanitária realizam o jogo sujo de privatizar os poucos resquícios que ainda residem na educação pública no Brasil, inclusive também sucateando a figura do professor.
Diante de tal diagnóstico, faz-se mais que necessário perdermos todas as ilusões e lutarmos com todas as forças por aquilo que ainda existe de educação pública no Brasil.
No Brasil, há dezenas de milhões de estudantes e milhões de professores. Sem educação gratuita e de qualidade até o futuro do Brasil fica hipotecado.
Perante o massacre do Brasil, os educadores e os estudantes devem compreender que agora está sendo imposto o massacre da educação assim como o da saúde pública.
É o nosso dever organizar a resistência já.