O massacre e a luta dos palestinos

O massacre e a luta dos palestinos

Os sionistas israelenses escalaram a agressão contra o povo palestino após meia década de relativa calmaria.

Os sionistas pisavam em casca de ovos. Qualquer movimentação mais ousada ameaçava botar fogo na região, mas a escalada da crise atual, no contexto mundial, têm conseguido fazer com que a temperatura social tenha aumentado, e tenha explodido.

Agora aconteceram manifestações nas ruas até no próprio Israel. Até o prédio do canal de notícias al-Jazeera em Gaza foi bombardeado.

Há mais de 200 mortos oficiais e centenas de desaparecidos.

Mas desta vez não foi o passeio que foi visto nas ocasiões passadas. Os sionistas israelenses enfrentaram uma chuva de mísseis dos grupos palestinos de resistência.

Agora novamente para os palestinos, volta a ficar clara a percepção de que a única saída é o fim do sionismo, o fim da ocupação e a luta por um Estado único na região, onde israelenses, judeus e palestinos, de todas as nacionalidades, consigam viver juntos, sob liberdades democráticas que consigam valer para todos. 

Neste momento, a política dos dois Estados é uma política que só interessa aos sionistas israelenses, à monarquia ultra obscurantista saudita e ao imperialismo norte-americano porque quem controla a situação nas finanças, na distribuição dos tributos e no controle militar, naval, aéreo etc., são os sionistas israelenses. E ainda 85% dos territórios são controlados pelos sionistas. A força maior está nas mãos dos sionistas, os aparatos de Estado nas mãos dos sionistas e o capital nas mãos dos sionistas. Então, é impossível nessas condições, se falar em dois Estados como solução para o problema palestino.

A evolução da situação política na América Latina e no mundo vê a temperatura social aumentar, apesar da panela de pressão ainda não ter explodido. O sentimento de grande desespero aumenta, assim como aumenta o ódio mortal contra o regime, a perda de ilusões no governo, no capitalismo e a perda das ilusões nos mecanismos de negociação por cima etc.

Por esses motivos, é que a burguesia volta a colocar em cena Lula como “bombeiro” enquanto continua batendo duro no povo brasileiro.

Para o próximo período, o aprofundamento da crise capitalista mundial só pode e tende a aumentar de maneira acelerada. Isso irá colocar em movimento novamente os trabalhadores e os oprimidos em todo o mundo.

O papel dos revolucionários é se agrupar, elaborar a política para o movimento de massas, não para trabalhar entre quatro ou cinco amigos, como seitas. E divulgá-la por meio de grandes campanhas de agitação e propaganda, impulsionada a partir de organizações de base, da Frente Classista Revolucionária. Esse é o compromisso de Gazeta Revolucionária. 

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