O estado de sítio se generaliza na América Latina

O estado de sítio se generaliza na América Latina

As classes dominantes têm generalizado o estado de sítio na América do Sul, em quase toda a América Latina e em partes importantes da Europa Ocidental, como recentemente aconteceu na Alemanha.

No Chile, as pessoas somente podem sair das suas casas com permissão da polícia e somente duas vezes por semana, e estritamente para comprar comida. A menos que sejam “trabalhadores essenciais”, como por exemplo os das grandes empresas.

Quem foi pego em infração será preso e ainda deverá pagar uma multa de quase US $20 mil.

Enquanto isso, a saúde pública é quase inexistente. Os fundos de saúde, os Isapro, junto com os fundos de pensão lhe repassam 26% dos salários aos grandes capitalistas que atuam aliados ao imperialismo norte-americano. Os lucros ficam com eles e as perdas as devolvem aos trabalhadores.

Esse é o modelo que foi imposto sob a ponta das baionetas durante a Ditadura genocida de Pinochet. É o modelo que o imperialismo impõe para o Brasil, que é responsável por ter sucateado até mais não poder a saúde pública, a educação, todos os serviços públicos, as empresas públicas, as grandes empresas nacionais etc.

Agora buscam fazer negócios com as pessoas sob a formas de vacinas não testadas e cheias de efeitos colaterais perigosos. 

A saída para a crise sanitária é uma saúde digna, de ótima qualidade e pública, que obviamente não pode ser controlada por banqueiros. Empregos de boa qualidade. Comida boa e não esse lixo tóxico envenenado vinculado à especulação financeira e que cada vez fica pior; recentemente, o governo Bolsonaro aprovou 30 venenos agrícolas que estão proibidos em quase todo o mundo.

Guatemala decreta “estado de prevenção” pelo Covid-19

Qual é a importância da Guatemala? Que o decreto expôs de maneira muita mais clara o violento ataque contra a população que os demais países também estão fazendo.

Com essa medida foram limitadas as comemorações, manifestações e espetáculos além de 25% da capacidade. Mas o mais impactante é que as forças armadas podem dissolver qualquer reunião, grupo ou protesto.

Na Argentina, foram proibidas as reuniões com mais de cinco pessoas, e no caso de familiares com mais de oito pessoas, além de fortes limitações à mobilidade.

Na Colômbia, as pessoas somente conseguem sair nos dias pares ou ímpares, dependendo do número do RG.

No Equador e Peru, as medidas de fechamento também aumentaram.

Na Venezuela, o governo Maduro aproveitou a falta de gasolina para fechar o país durante quase um mês.

No Panamá, o toque de recolher vai das 23:00 às 04:00. Se estourarem manifestações só precisarão aumentá-lo.

No Brasil, o colapso da saúde pública que ficou evidente em Manaus (onde o governo semi falido de Maduro auxiliou com oxigênio), deu lugar à propaganda da nova cepa brasileira. E as medidas contra a mobilidade aumentaram.

O comum denominador em todos esses países é a política de permitir trabalhar e pegar transporte público lotado se for da conveniência dos capitalistas, e de matar de fome literalmente o resto da população. Até porque com o aumento do desemprego e da informalidade é óbvio que quem não trabalha, não come.

A situação está se desenvolvendo no rumo de tornar-se insuportável o que implica em que acontecerão inevitavelmente novos levantes populares e de maneira muito mais estendida do que imaginamos.

O papel dos revolucionários é justamente organizar-se para organizar a luta dos trabalhadores e das massas.

Levante ! Organize-se! Lute!
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