“Fora Bolsonaro”: As manifestações eleitoreiras de 2 de outubro (analise, fotos e vídeos)

“Fora Bolsonaro”: As manifestações eleitoreiras de 2 de outubro (analise, fotos e vídeos)

Nas manifestações do “Fora Bolsonaro” do dia 2 de outubro de 2021, houve mais pessoas participando que na anterior, mas menos que nas duas anteriores. A convocação foi quase nula e a mobilização dos trabalhadores ainda pior.

Em suma, foi uma grande micareta eleitoral. Cada um no seu próprio quadrado, com seu próprio carro de som. Gritando “Fora Bolsonaro”,  mas sem nada de luta concreta e prática. Nada para mobilizar os trabalhadores e o povo brasileiro para derrotar o governo Bolsonaro e todos os nossos inimigos.

Houve nas manifestações muitos pré-candidatos a deputados nas eleições de 2022. Eles buscam aparecer e levar seus cabos eleitorais. Nas redes sociais, eles publicam muitas fotos na tentativa de mostrar que eles seriam de luta ou que estariam a serviço do povo.

Participaram algumas organizações de massas que mobilizaram bases populares, como por exemplo o MAB (Movimento de Atingidos por Barragens) ou moradores das periferias e ocupações. Eles foram mobilizados por meio de ônibus contratados pelo PT, o PCdoB, o Psol ou o PSTU e que mantêm um cerco fechado sobre essas pessoas para evitar que tenham contato com outras organizações.

Também participaram os seguidores de Ciro Gomes e de Paulinho da Força.

Ficou bastante evidente o uso de jovens da periferia pagos para ficar agitando bandeiras.

Não havia um componente de trabalhadores organizados, nem mesmo da periferia, que é o local de moradia dos trabalhadores.

A “esquerda” oficial controla em benefício próprio as organizações dos trabalhadores, tais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes). 

É evidente que estas mobilizações não visam retirar Bolsonaro do governo, mas buscam desgastá-lo e mantê-lo como “sparring” no circo eleitoral de 2022, onde se enfrentarão Bolsonaro, a “frente ampla” (que inclui desde a “esquerda” oficial até a direita), a “terceira via” (que deve ser alguém de extrema direita disfarçada) e o Bolsonarismo (um proto fascismo controlado).

A saída para os trabalhadores e o povo brasileiro é a luta contra o massacre imposto pela burguesia que enfrenta a maior crise da história, com quadrilhões em capitais fictícios que ainda não implodiram e que se tornaram num dos componentes centrais do funcionamento do capitalismo.

Conforme a crise avança, o descontentamento aumenta e um número cada vez maior de pessoas são empurradas a lutar. O papel dos verdadeiros revolucionários é se agruparem por detrás do programa revolucionário e se prepararem com energia para influenciar a situação política no próximo período. Isto implica em colocar em pé uma forte máquina de agitação e propaganda.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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