Está circulando a Carta aberta à Humanidade” contra Bolsonaro.
Essa Carta começa assim: “O Brasil grita por socorro.”
E termina assim:
“O monstruoso governo genocida de Bolsonaro deixou de ser apenas uma ameaça para o Brasil para se tornar uma ameaça global.
Apelamos às instâncias nacionais – STF, OAB, Congresso Nacional, CNBB – e às Nações Unidas. Pedimos urgência ao Tribunal Penal Internacional (TPI) na condenação da política genocida desse governo que ameaça a civilização.
Vida acima de tudo”.
Dentre os assinantes, se encontram conhecidos “esquerdistas”, como Chico Buarque, Leonardo Boff, Zélia Duncan, Paulinho da Viola, o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Marcos Morelli, padre Júlio Lancelotti, Carol Proner e outras personalidades como jornalistas, lideres políticos e artistas.
Vários desses “esquerdistas” desempenharam um importante papel de oposição à Ditadura Militar. Agora, eles se vincularam politicamente à iniciativa do Grupo de Puebla, da qual Lula é um dos principais militantes. O objetivo é impor uma pauta por fora do Foro de São Paulo e muito mais direitista.
O Grupo de Puebla é impulsionado pelo Partido Democrata do governo dos atuais “senhores da guerra”, composto por muitas mulheres, gays, negros e imigrantes, uma espécie de governo “fascista identitário”, que tem vínculos estreitos e comprovados com o complexo industrial militar, os golpes de estado e a escalada da política repressiva em geral.
Uma “esquerda” oficial em fase terminal
A “esquerda” oficial atual e os “esquerdistas” oficiais atuais são um produto da escalada da agressão imperialistas a partir da década de 1980, com o objetivo de conter a crise de 1974.
Pedir que as instituições golpistas que têm validado o massacre do Brasil, é no mínimo muita “inocência política”. Mas pedir o posicionamento da ONU e do Tribunal Penal Internacional seria o que? Ou estes senhores teriam se “esquecido” quem os controla e o papel nefasto que tem cumprido em todas as intervenções? A decadência é tão grande que nem perceberam que estão pedindo a intervenção do imperialismo norte-americano no Brasil.
Essa “esquerda” se integrou com mala e cuia à “democracia imperialista”. Uma vez no governo, apodreceu totalmente. Somente nos governos Lula, mais de 150 mil sindicalistas foram cooptados com cargos de chefia e os principais movimentos sociais ficaram paralisados embrenhados em conseguir dinheiro que jorrava dos ministérios.
Desde 2017, não há no Brasil um único protesto, nem sequer uma única greve importante contra o massacre crescente do povo brasileiro. As duas únicas greves nacionais aconteceram nos Correios, em 2019 e 2020, por causa da forte pressão de Gazeta Revolucionária.
Essa “esquerda” atua na prática a serviço do massacre do Brasil, como apoiadora do governo Bolsonaro. O papel nas duas últimas eleições foi para lá de vergonhoso. Defenderam abertamente as bandeiras da direita, fizeram alianças espúrias com a extrema direita e por atacada; e o pior legalizaram a fraude generalizada.
Lula quando se encontrava na prisão escreveu a Carta ao Partido, onde conclamava a promover a luta nas ruas contra o governo Bolsonaro. Quando ele foi libertado, aderiu à política da direita que controla o PT que é conter e evitar qualquer tipo de mobilização de massas enquanto o Brasil é massacrado, e de lavada.
A saída da crise para o povo brasileiro só pode ser romper com essas política teleguiada pelos algozes e impulsionar a luta pela base.
O papel dos revolucionários é se preparar para organizar a luta a partir do ascenso de massas que inevitavelmente entrará em movimento no próximo período sob a crescente pressão dos ataques.
Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!
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