As “privatizações” de FHC continuaram intactas. O mesmo aconteceu com a ultra corrupta dívida pública, o monopólio das comunicações da Rede Globo e outros.

Doleiro – Capítulo 5 – Todos os partidos políticos com as mãos manchadas

Por que os partidos políticos não falam sobre o Escândalo do Banestado?

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Onde estão os autodenominados partidos de “esquerda”, como PT, PDT, PSOL, PCdoB, PSB, PCO, PCB, PSTU, que não falam de Banestado?

O maior Escândalo de Corrupção do Brasil, o Banestado, tomou conta em cheio de todo o sistema político brasileiro.

Você tem o direito a conhecer a verdade!

O partido político mais envolvido no Escândalo do Banestado foi o PSDB de Fernando Henrique Cardoso. Era o partido que a partir de 1994 havia controlado o Governo Federal, dos três principais estados da Federação, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e de grandes municípios.

As propinas estavam relacionadas com a entrega de meio Brasil a troco de nada.

O prejuízo para a nação brasileira foi tão grande que somente as propinas geradas somam em valores atuais US$ 281 bilhões, ou o equivalente à construção de 6 milhões de casas populares.

O que foi entregue aos abutres capitalistas permitiria que os brasileiros tivessem um salário mínimo 15 vezes maior durante 500 anos.

Doleiros que operaram o esquema de corrupção como Alberto Yousseff ou até Dario Messer. Banqueiros como Daniel Dantas. Marqueteiros como Nizan Guanaes ou João Santana. Esses personagens que operaram o roubo dessa dinheirama não passam de ladrões de galinhas quando comparados com a verdadeira “corrupção”.

Por meio de leis aprovadas por agentes dos abutres capitalistas, as enormes empresas que dominam o mundo e seus sócios menores brasileiros e latino-americanos, duplicaram a dívida externa do Brasil num final de semana, num paraíso fiscal. Isso foi legal.

Por meio dessa dívida podre, pagaram pelas empresas públicas que foram “vendidas” por 2% a 5% do valor de mercado. Isso também foi legal.

Submeteram o Brasil às leis dos Estados Unidos.

E todos os principais partidos políticos participaram dessas atividades de lesa pátria, contra a nação brasileira.

O que temos com o Escândalo do Banestado é apenas a ponta do iceberg da verdadeira “roubalheira” que expõe a podridão do Brasil oficial. A verdadeira origem das mazelas dos brasileiros e dos povos latino-americanos.

A veias da América Latina estão cada vez mais abertas.

O Partido dos Trabalhadores (PT) tinha governado prefeituras importantes, como a da cidade de São Paulo, e os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e o Acre.

Em 2002, havia vencido as eleições num acordo direto com a cúpula do  PSDB, que estava com a língua de fora por causa do enorme descontentamento da população com a piora da situação no Brasil.

Em plena campanha eleitoral, aconteceu a viagem de Lula e a cúpula do PT, junto com a cúpula do PSDB, aos Estados Unidos para pedir a benção ao genocida George Bush Jr., garantindo de que todos os “acordos” impostos pelos Estados Unidos seriam respeitados.

As “privatizações” de FHC continuaram intactas. O mesmo aconteceu com a ultra corrupta dívida pública, o monopólio das comunicações da Rede Globo e outros.

Havia portanto o interesse de todos os principais envolvidos em enterrar a investigação sobre o Escândalo do Banestado o mais rapidamente possível.

O novo ministro da Justiça nomeado por Lula, Marcio Thomaz Bastos, simplesmente cancelou a Investigação.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) montada para investigar o Escândalo do Banestado foi tão fraudulenta que nem sequer votou o rascunho do Relatório Final.

Ela foi instaurada em junho de 2003, com o objetivo de investigar a transferência ilegal de recursos para paraísos fiscais entre 1996 e 2003. De acordo com a Operação Macuco da Polícia Federal, os desvios por meio das contas CC5 do Banestado teria sido de US$ 30 bilhões.

Da CPI participaram todos os principais partidos políticos. O presidente foi o então senador pelo PSDB Antero Paes de Barros.

O Relator foi o deputado pelo PT José Mentor. Ele tinha sido indicado pelo futuro ministro José Dirceu.

Dirceu tinha sido o artífice da vitória de Lula nas eleições de 2002 e um dos pais da formula mágica para vencer com o apoio financeiro das grandes empresas e a tolerância dos Estados Unidos.

O vice presidente da CPI foi o então deputado pelo PFL e hoje presidente da Câmara dos Deputados pelo DEM, Rodrigo Maia.

A atuação do PT foi tão inimiga do Brasil como a dos partidos da direita. José Mentor foi autor de um projeto de lei que se aprovado daria anistia a todos os envolvidos no Escândalo.

Depois de um ano e meio, saiu o relatório de José Mentor do PT. Ele sugeria o indiciamento de 91 pessoas acusadas de terem desviado “apenas” US$ 20 bilhões.

Após um certo showzinho para inglês ver os trabalhos da CPI foram encerrados abruptamente e sem qualquer resultado.

Ninguém foi punido. Nem sequer denunciado. Uma enorme e grotesca pizza!

Dario Messer, o rei dos doleiros saiu tão ileso que somente viria estabelecer residência no Paraguai em 2015, no início da Operação Lava Jato. Ao mesmo tempo, vários dos seus parentes fixavam residência em Israel.

Todos os partidos políticos são cúmplices não somente por ter enterrado a CPI, mas também por ocultar a “Lista Vip” com o nome das empresas e dos empresários responsáveis pelo retorno ao Brasil do dinheiro da corrupção do Banestado, na forma de “investimento estrangeiro”.

A “Lista VIP” foi preparada pelos promotores do Distrito de Nova Iorque em 2003. Passou pelas mãos dos promotores federais brasileiros, Vladimir Aras,ex coordenador de cooperação internacional da Procuradoria Geral da República, durante a administração de Rodrigo Janot, em plena OperaçãoLava Jato. E Carlos Fernando dos Santos Lima o promotor número dois da Lava Jato.

Pelo menos quatro parlamentares também tiveram acesso à chamada Lista VIP: Antero Paes de Barros, do PSDB, José Mentor, do PT, Magno Malta, ex senador pelo PL (e ícone do Bolsonarismo), e o Dr. Helio, ex deputado pelo PDT.

José Mentor faleceu “convenientemente” logo após as novas revelações do Duplo Expresso, no dia 25 de julho de 2020, supostamente por Coronavírus. Uma semana antes, o Governo Bolsonaro tinha lhe concedido aposentadoria como parlamentar para ele e para o próprio José Dirceu, com direito a serem herdadas para suas respectivas jovens esposas.

O Brasil oficial continua mudo.

Os partidos políticos da direita que massacraram diretamente o Brasil nos governos de FHC, ajudam novamente os Estados Unidos que buscam salvar as próprias grandes empresas da crise com o sangue dos povos brasileiro e latino-americanos.

Os partidos que se autodenominam de “esquerda” estão pendurados em dossiês pelo Governo Bolsonaro e atuam, na prática como uma “esquerda” Bolsonarista. Porque quem ajuda o Governo Bolsonaro a massacrar o Brasil, Bolsonarista é!

No próximo capítulo, apresentaremos detalhes sobre os governos do PT que apesar de terem mantido ao pé da letra o massacre realizado pelos Governos de FHC conseguiram melhorar um pouco as condições de vida dos brasileiros.

Como essa mágica foi conseguida? E a que custo?

Você tem o direito de conhecer a verdade!

Capitulo anterior:

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