Cedae: sucateada para ser privatizada

Cedae: sucateada para ser privatizada

Publicação original em: PCPB (Partido comunista do Povo Brasileiro)

Após a aprovação do chamada Lei do Teto, em 2016, tem aumentado a pressão sobre os governos estaduais e os municípios para privatizar todos os serviços públicos.

A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) do Rio de Janeiro encabeça a lista das empresas mais lucrativas que entraram no olho das privatizações, que bem poderiam ser chamadas de doações dadas as condições onerosas para os governos e os preços muito baixos.

Essa política representa a continuidade da política dos governos de FHC que entregaram os bancos e a telefônicas estaduais de mãos beijadas.

A Cedae é a empresa mais lucrativa do governo do Rio de Janeiro; foram R$ 250 milhões em 2015. Ela emprega mais de seis mil trabalhadores em 64 municípios.

A privatização tinha sido aprovada pela ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) durante o governo Temer, submetendo o Estado à chantagem de destravar os repasses federais.

Agora com o governo Bolsonaro avançando anabolizado como um verdadeiro trator contra o povo brasileiro, com o apoio aberto ou semi disfarçado de todo o regime político, a privatização da CEDAE entrou e pauta, a partir do edital lançado pelo governo do Estado no dia 29 de dezembro de 2020, como parte do chamado Plano de Recuperação Fiscal de 2017.

O objetivo do governo Bolsonaro, agora servindo como agente do governo Biden/ Kamala Harris, é de entregar todo o Brasil aos grandes capitais estrangeiros. E pelos métodos mais parasitários possíveis.

Na esfera federal depois de ter aprovado por 339 votos a 114 a Autonomia do Banco Central e a abertura de contas em dólares, com o objetivo de facilitar a especulação financeira, colocou em pauta a PEC 32 (Reforma Administrativa), a PEC 186 (PEC Emergencial), a PEC 149 (privatização dos Correios), a MP 1031/2021 (para privatiza a Eletrobras).

Como parte do tsunami de ataques, avança a pressão para entregar as empresas públicas, a educação e a saúde públicas estaduais e municipais.

É preciso organizar a resistência contra o massacre do Brasil, e com muito urgência. E deve ser feito a partir das bases por causa do enorme grau de cooptação das direções sindicais, dos principais movimentos de massas e dos partidos políticos.

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