As periferias pedem socorro!

As periferias pedem socorro!

Com o aumento do desemprego e do custo de vida causado pela crise econômica, e porque não dizer, “crise política nacional e mundial”, a população mais carente, ou seja, os moradores dos bairros pobres são os primeiros a sentir na pele as consequências de uma política econômica desastrada do atual governo.

Essa política visa somente manter o lucro dos patrões capitalistas sem preocupar-se com quem do povo irá morrer de fome.

Nos bairros periféricos das grandes cidades é onde habita a população mais vulnerável, aqueles que sempre foram abandonados pelo Estado, os que não tiveram uma boa educação, formação profissional etc. 

Essa população para os patrões e o Estado só serve de mão de obra barata e para dar seu voto nas eleições burguesas, “mão de obra barata em tempos de bonança”. Em tempos de crise, esse povo é o primeiro a perder o emprego; ele serve como “um exército de reserva”, mas que pressiona os que ainda se encontram nos postos de trabalho formal a aceitarem as leis que visam destruir seus direitos trabalhistas conquistados com luta no momento anterior.

O rebaixamento de salários é a política da burguesia; afinal o trabalhador só tem o seu salário para sobreviver. Sem o salário, ele representa mais um número no mapa da fome.

Com a crise econômica e a pandemia milhares de trabalhadores perderam seu emprego, com isso chegamos a uma situação de quase calamidade pública.

Segundo os números oficiais, números esses que são mentirosos, pois a situação é muito mais preocupante, há 19 milhões de pessoas que passam fome no Brasil hoje. 86,6 milhões estão fora do mercado formal de trabalho, ou seja, estão sobrevivendo como podem; 103 milhões correm risco alimentar. Ou seja, além de não ter estabilidade no trabalho, seu salário não dá para eles terem o que comer todos os dias do mês.

A carestia dos produtos da cesta básica aumenta diariamente. Aqui temos outra mentira por parte da burguesia e seu estado que apresentam a inflação oficial em 5 a 7 % ao ano. 

Como acreditar nisso se segundo a própria imprensa burguesa, a gasolina aumentou 37% em 12 meses, a energia elétrica 50%, o gás de cozinha 50%, o pão 20%, o café 35% e todos os produtos da cesta básica juntos tiveram um aumento anual de 35,21%.

Os salários dos trabalhadores no momento atual perderam 33% do seu poder de compra.

Isso somado à falta de emprego gera a situação de miséria pela qual o povo está passando hoje. Em contra partida os nossos exploradores principalmente os latifundiários, está rindo à toa com o preço do dólar nas alturas.

Como sabemos os melhores produtos são direcionados para a importação enquanto o povo pobre do país fica com os piores produtos. É por isso que esses exploradores apoiam os governos mais entreguistas. Dólar caro, mais lucro aos latifundiários; e nada lhes importa a soberania do Brasil.

Nós trabalhadores não temos outra saída a não ser nos unirmos para uma luta contra esse sistema denominado “capitalismo” e contra o sistema político.

Não podemos mais aceitar que mudaremos a situação pelo voto, ou seja, votando nesse ou naquele partido e candidato do sistema, dos ricos.

Fica a pergunta, o que o candidato que você votou está fazendo contra as leis aprovada contra o povo? O que estão fazendo para combater a fome e o desemprego?

Se os partidos políticos estão aprovando todos esses ataques. A autodenominada “esquerda” está aceitando tudo contra o povo e fazendo discursos demagógicos e mentirosos, pois ela precisa do nosso voto para manter sua mamata. 

Sem falar que ao invés de impulsionar alguma luta do povo contra o governo, estão fazendo campanha para 2022 se colocando como o salvadores da pátria; mentira e mais mentiras sobre a crise capitalista mundial.

Quem controla o governo seja quem for, são os capitalistas; no caso do Brasil é o imperialismo norte-americano em primeiro lugar. Esse é quem dita a política do governo contra o povo. E não nos enganemos. Para manter seus lucros eles matará quem necessário fôr; eles não têm nenhuma moral. Mesmo se precisarem do Lula para barrar a luta do povo eles o usarão. Da mesma maneira, que se precisarem de uma guerra para destruir parte da população o farão. 

Nós pobres trabalhadores e moradores da periferia junto com a juventude precisaram sair do individualismo em que nos jogaram e se unir para enfrentar todos os exploradores, seja, o patronato, sejam, os políticos que os servem, que são minorias.

Individualmente somos meros cordeiros indo ao matadouro, juntos somos a única força capaz de mudar nossa verdadeira situação, além de ser a única força que os exploradores temem. Essa é a raiz de todas as mentiras para nos dividir.

Acorda povo! Acorda periferia!

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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