A FARSA DO ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA

A FARSA DO ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA

Sob a desculpa de menos trabalhadores estaria indo ao local de trabalho as empresas de ônibus coletivos chegaram, em alguns momento a reduzir sua frota em quase 50%, o resultado foram ônibus superlotados porque a grande maioria dos trabalhadores foi impedida de fazer isolamento social, principalmente aqueles que trabalham em serviços mais precarizados e mais duros. 

Os trabalhadores dos metrôs propuseram uma redução nas viagens alegando que estariam cumprindo o serviço essencial de levar os trabalhadores essenciais, na verdade não houve seletividade e os metrôs continuaram lotados.

Nem os rodoviários, nem os metroferroviários foram capazes de montar uma greve para proteger a sua categoria e a população como um todo, já que os trabalhadores teriam que ficar em casa devido à falta de transporte e aqueles dos serviços essenciais como os da saúde poderiam ser transportados nesse períodos em por meios próprios ou contratados pelos hospitais. Nada disso aconteceu.  Os sindicatos e as centrais sindicais não tiveram atitude alguma e todos se tornaram serviços essenciais.

Sindicalistas, educação, políticos, Justiça ficaram em home-office, o resto se danou. Pegaram ônibus e trens lotados e continuam apesar do número de mortos estar aumentando a cada dia, vamos chegar a um milhão se depender dos governos, dos empresários e da burocracia sindical.

Quanto mais pobre o cidadão mais risco corre, mais morre. O sistema de saúde virou um caos, vários estão morrendo sem ter uma UTI e quando chegam lá e são entubados, segundo relatos de trabalhadores da saúde, falta de tudo. Houve casos de pessoas serem entubadas sem sedativo, casos que os antibióticos não eram apropriados, casos em não havia profissionais preparados para manipular os entubados, casos em que os médicos pediam a família para autorizar o desligamento dos aparelhos principalmente quando o paciente não morria e já estava há mais de 15 dias na UTI a um custo de 10 a 15 mil reais a diária. Os planos de saúde será que estavam a favor de seus pacientes ou de seus lucros? 

As desigualdades sociais e regionais determinaram o número de contaminados e principalmente o número de mortos. Isolados em suas mansões teve ricos que trataram de passar por cima da legislação e comprar vacinas para si mesmos, como foi o caso dos empresários do transporte em Belo Horizonte. Sabe quem foi preso, a auxiliar de enfermagem por falsidade ideológica. A polícia Federal deixou que ela fosse exposta às câmeras de todos os tipos, mas nenhum dos empresários entrou no camburão preto com inscrições douradas.

Os trabalhadores não podem continuar morrendo, existe uma saída, decretarem greve sanitária.

  • Reúna seus colegas de trabalho.
  • Não precisa da presença do Sindicato.
  • Faça uma votação para parar até que todos sejam vacinados.
  • Faça uma lista de presença.
  • Faça uma Ata da Assembleia, bem simples.
  • Estamos parando porque nosso local de trabalho não é seguro contra a COVID-19.
  • Pronto leve à Delegacia Regional do Trabalho. 
  • Entregue uma cópia pro Sindicato.
  • Se possível entregue uma cópia para a imprensa.
  • Divulgue com muita força nas redes sociais.

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