A farsa da “mobilização nacional” do 4 de março

A farsa da “mobilização nacional” do 4 de março

As direções das centrais sindicais chamaram uma “mobilização nacional” para o dia 4 de março, com três eixos principais: auxílio emergencial, vacina já e emprego para todos.

Esses três eixos repetem o que vários setores da direita e dos grandes empresários estão levantando.

O auxílio emergencial de R$ 600, ao invés de R$ 250, serve como cortina de fumaça para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 186, a “Reforma Emergencial” que avança no massacre do funcionalismo público e dos serviços sociais aprofundando a PEC 32 da Reforma Administrativa.

A “vacina já” repete ao pé da letra a propaganda dos grandes laboratórios estrangeiros, que exigem obter enormes lucros às custas da população brasileira. Nem uma única palavra é dita sobre como a pandemia do Covid-19 é usada para maquiar a maior crise capitalista da história ou sobre as imposições obscenas dos grandes laboratórios, como a Pfizer e a Moderna, tais como que o governo brasileiro deve arcar com quaisquer demandas jurídicas posteriores em cima dos efeitos colaterais da vacina, ou da infraestrutura para manter a vacina a menos 80 graus centígrados no contexto de total sucateamento da saúde pública.

Muito menos, há qualquer esclarecimento, por mínimo que seja, sobre a aprovação de vacinas que fazem manipulações genéticas por meio de mecanismos nunca testados e que já foram aprovadas em três meses. A operação é muito parecida com a operação de guerra que levou à aprovação dos transgênicos na década de 1990, com pesticidas na base do agente laranja (Napalm) no caso da Monsanto ou do Zyklon-Z (que era usado nas câmaras de gás de Hitler) no caso da Bayer. Hoje o Brasil é o campeão mundial no uso de pesticidas e vice no uso de transgênicos, enquanto temos câncer até saindo pelos bueiros. 

Sobre as generalidades que são colocadas em relação ao “emprego para todos” não se diz uma única palavra sobre a nova “Democracia Bolsonarista” que agrupa a todo o regime político, desde a extrema direita até a “esquerda” oficial e que está passando como um trator por cima do povo brasileiro, acabando com milhões de empregos e entregando o país em bandeja aos grandes capitalistas estrangeiros.

Repudiamos a luta de “mentirinha”. Vamos lutar de verdade contra o massacre

Quando a grande imprensa e a “esquerda” oficial propagandeava que supostamente Bolsonaro estava para cair, apareceu um Governo Bolsonaro anabolizado, que elegeu o presidente do Senado de lavada, com o apoio direito do PT e do PDT. Também elegeu o presidente da Câmara dos Deputados. Aprovou a Autonomia [privatização] do Banco Central por 339 a 114 votos e agora avança com tudo para massacrar os trabalhadores e o povo brasileiro.

Desde 2017, não há um protesto nem uma única greve importante, com a exceção das duas únicas greves nacionais nos Correios que aconteceram por causa da atuação do Gazeta Revolucionária na categoria. Todas as direções e sindicalistas, dos principais movimentos sociais e dos partidos políticos estão cooptadas e teleguiadas pela “Democracia Bolsonarista” para essa política nefasta.

Além da política abertamente traidora da “esquerda” bolsonarista, a “mobilização nacional” de 4 de março é uma farsa. Não há qualquer coisa parecida com mobilização e muito menos nas categorias de trabalhadores que estão colocadas mais no olho do furacão do massacre.

No atual contexto político brasileiro, é preciso organizar a luta pela base. Os verdadeiros ativistas classistas e revolucionários temos o dever de impulsionar a conscientização política das massas por meio da propaganda e da agitação. E ainda ajudar a organizar as mobilizações impulsionadas pelos próprios trabalhadores.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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