23 DE JANEIRO: VENEZUELA DISSE NÃO À DITADURA

No dia 23 de janeiro de 1958, o povo venezuelano derrotou a Ditadura de Marcos Pérez Jiménez.

Um grande movimento de massas fortaleceu a revolta popular o que levou ao fortalecimento de setores da oficialidade nacionalista. Uma tentativa de insurreição militar foi derrotada no dia 1 de janeiro, mas uma gigantesca greve geral que aconteceu no dia 21 de janeiro foi a lápide da Ditadura. Pérez Jiménez fugiu do país.

O clima insurrecional cresceu e o povo continuou nas ruas. Aconteceram até linchamentos de repressores conhecidos.

Ainda assim, a revolta popular conseguiu ser mediatizada pelas classes dominantes por meio do Pacto de Punto Fijo.

Por meio desse Pacto, que aconteceu em outubro do mesmo ano, se acordou a alternância no poder entre três partidos políticos, a Copei de direita, a Ação Democrática e a URD (União Republicana Democrática).

Durante o governo que lhe seguiu, encabeçado por Rómulo Bentancourt, foram realizadas várias reformas até como uma maneira de controlar o movimento de massas.

Estas reformas foram em grande medida desmontadas nos governos “neoliberais” de Carlos Andrés Pérez. Em 1989, ele tentou impor um forte aumento nos preços dos combustíveis, o que levou à primeiro grande revoltar popular contra o “neoliberalismo” no mundo.

Carlos Andrés Pérez
Hugo Chávez

A tentativa de golpe de estado fracassada de 1992, encabeçada pelo então tenente coronel Hugo Chávez, em boa medida retomou o movimento nacionalista que tinha crescido com o derrocamento da ditadura de Pérez Jiménez.

O conjunto habitacional popular mais importante de Caracas e Venezuela, que é um dos centros principais do chavismo, foi construído por Pérez Jiménez, mas foi renomeado como Parroquia 23 de Enero (Bairro 23 de Janeiro) em 1965.

Os acontecimentos políticos devem ser analisados como um processo, onde os fatos atuais são um produto da evolução a partir do presente, onde a história tende a se repetir, mas num estágio mais alto.

Os povos latino-americanos começam a se levantar novamente contra a opressão do imperialismo e das próprias burguesias que são agentes do imperialismo.

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