Companheiros. Nos últimos tempos, o desemprego e a fome voltou a bater na nossa porta. Estamos chegando a uma situação de calamidade pública principalmente nas periferias das grandes cidades nos bairros operários.
E o governo atual, ou melhor os governos atuais, está fazendo o possível e impossível para garantir os lucros dos capitalistas. Pouco se importa com a situação do trabalhador. Temos visto o aumento da carestia de vida, os produtos da cesta básica aumentam diariamente cada vez que vamos no mercado os preços estão mais altos. E a classe política não tá nem aí, porém a campanha eleitoral já começou.
Nela os fantoches do imperialismo, o governo Bolsonaro, jogam a culpa na esquerda e nos trabalhadores. Mas quem está sofrendo é a classe trabalhadora. E o desemprego rola solto.
A cada dia, mas a situação piora. A Petrobras, por exemplo, tem mais de quatrocentos mil trabalhadores, dos quais pouco mais de 30 mil são funcionários. E a previsão do governo é entregar tudo aos abutres capitalistas a troco de banana. A mesma política vale para o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e todas as empresas públicas.
O fechamento de agências bancárias implica na demissão de trabalhadores. Os Correios precisariam de duzentos e cinquenta mil trabalhadores e hoje conta com apenas noventa e seis mil trabalhadores concursados.
Todos os trabalhadores concursados se encontram à beira de serem demitidos com as privatizações.
Nós trabalhadores precisamos nos organizar para enfrentar o massacre do Brasil ou iremos morrer de fome.
A campanha da burguesia visa transformar os trabalhadores sem direito nenhum, ou seja, em escravos. No sistema político oficial os trabalhadores não têm representação. A esquerda oficial hoje se tornou uma direita na prática, que para o trabalhador só serve para emitir o voto.
Companheiros, já é hora da gente se organizar e enfrentar os ataques brutais; caso contrário seremos massacrados. Vamos acordar. Vamos à luta, mas a luta eleitoral é muito insuficiente. Precisamos ir às ruas!