Articulo original públicado no site do PCPB (Partido Comunista do Povo Brasileiro), para ler faça click na imagem ao lado.
A enxurrada de ataques contra o Brasil continuam passando de lavada no Congresso Nacional.
Na quinta-feira 4 de março, passou a PEC 186, a chamada Proposta de Emenda Constitucional Emergencial, por 62 votos a favor no Senado.
A Autonomia do Banco Central tinha passado por 339 votos a favor contra 114 contra.
O novo Governo Bolsonaro, avança como agente do governo de Joe Biden/ Kamala Harris para impor o massacre do povo brasileiro. Todo o sistema político oficial, desde a extrema direita até a “esquerda” oficial, está unido para aplicar essa política nefasta.
O Congresso está totalmente controlado. A oposição apenas consegue esboçar alguma reação demagógica enquanto tudo o que a direita e o imperialismo impõem passa.
O que restou do Brasil está sendo entregue de maneira vergonhosa e a troco de nada.
As direções dos partidos e das principais organizações sindicais e sociais estão cooptadas.
As lutas, os protestos e até as greves estão paralisadas há quatro anos. As direções sindicais, os partidos da “esquerda” oficial e os movimentos sociais tiraram férias definitivas; quando há alguma intervenção é apenas para quebrar qualquer iniciativa de luta que tenha surgido pela base.
As centrais sindicais convocaram uma “mobilização nacional” para o dia 4 de março que não mobilizou nem as próprias direções sindicais. É uma decadência generalizada.
A UNE, UBES, UMES e os setores estudantis da “esquerda” oficial estão mortas. Depois das importantes ocupações de escolas de 2016 e 2017, as lutas foram totalmente paralisadas, mesmo com a acelerada destruição da educação pública.
O MST, o MTST e os movimentos sociais em geral desapareceram das ruas.
Os verdadeiros revolucionários precisamos entender claramente a situação política em que nos encontramos hoje. Os capitalistas buscam se salvar da crise deles nos massacrando. Essa pressão levará inevitavelmente ao ascenso de massas.
Devemos nos preparar para organizar a luta do movimento de massas. Com clareza política e organização. Isto é fundamental porque a burguesia em crise coloca em jogo o pinochetismo, o fascismo e a guerra, na tentativa de frear a revolução.