O ritmo das mortes por Covid-19 acelerou no Brasil e também na América Latina. E aceleraram ao mesmo ritmo em que avança a crise capitalista mundial e a entrega do Brasil.
A PEC 186, a PEC do Auxílio Emergencial, reforçou a Lei do Teto para os programas sociais ao mesmo tempo que relaxou os repasses para os grandes capitalistas. Foi aprovada sob a desculpa de que seria necessária para viabilizar o Auxílio Emergencial.
O Auxílio Emergencial de R $150 mais parece um tapa na cara perante o aumento sem parar nos preços dos produtos de consumo popular. Devia ter o nome de “Esmola Emergencial”.
Enquanto isso, os cartões corporativos estão cheios e acabaram de ser entregues 22 aeroportos aos capitalistas. Antes tinha sido aprovada, de lavada, a Autonomia [privatização] do Banco Central, a abertura de contas em dólares [para facilita às grandes empresas a roubalheira do Brasil]. Se encontra em curso avançado a PEC 32, a Reforma Administrativa, para terminar de arrebentar com o funcionalismo público, a privatização total dos Correios, da Petrobras, da Eletrobras e de mais algumas centenas de empresas públicas.
E essa política tem como base, o massacre do povo brasileiro, latino-americano e de todo o mundo para que o punhado de capitalistas que dominam o mundo possam continuar em situação privilegiada, às custas da miséria de bilhões de pessoas no mundo.
Não podemos aceitar tamanho massacre. Não podemos esquecer, que os políticos burgueses “esqueceram” de retirar na Constituição a Lei de Segurança Nacional.
Devemos reagir e com rapidez, antes de que seja tarde.
A brutal pressão deverá levar inevitavelmente ao levante popular. Mas ele deve ser organizado, desde já, pois a burguesia também atua e coloca em jogo as ditaduras ferozes e o fascismo.
Neste momento, devemos organizar uma greve ambiental.
Considerando que em março do ano passado, o governo repassou aos bancos R$ 1,250 trilhões e aprovou a nefasta PEC-10-2020 que até permite que o governo resgate empresas que tem filiais no Brasil, devemos exigir um Auxílio Emergencial de pelo menos dois salários mínimos para todos os trabalhadores e adultos no Brasil.
