Este vídeo mostra o comportamento normal e recorrente da polícia contra o povo brasileiro.
A polícia é o órgão mais repressivo a mando dos capitalistas e da burguesia de conjunto. Em quase todo o mundo, há os vínculos claros com a extrema direita em geral e as bandas fascistas em particular.
São centenas de agrupações repressivas fascistoides, sempre dispostas a reprimir e assassinar o povo pobre para manter “a Ordem e o Progresso”. Hoje por causa da crise é muita Ordem e praticamente nada de Progresso.
Em alguns estados brasileiros, como por exemplo o Pará, a vida do povo pobre vale apenas algumas moedas. No campo, os latifundiários contam com os próprios organismos repressivos que atuam em conluio com as forças repressivas.
Nas periferias das grandes cidades, a polícia tem aumentado a atuação com as principais bandas criminosas que nos últimos anos foram incorporadas diretamente ao controle do estado.
As milícias da direita, que são muito ativas principalmente no Estado do Rio de Janeiro, cumprem similar função.
A ação repressiva sempre vai acompanha da “lavagem cerebral” sobre certos favores que os grupos repressivos paramilitares fornecem ao povo pobre em troca de um certo alívio da repressão oficial.
Se formos fazer uma análise de classe estrita, os policiais nem sequer podem ser considerados como “trabalhadores”. Seriam mais mãos repressivas da burguesia contra o povo, e por esse motivo, estariam na fronteira entre trabalhadores e lumpens, elementos desclassados.
Toda e cada uma das atrocidades praticadas pelas forças repressivas, formais e informais, da burguesia devem ser denunciadas.
Ao mesmo tempo, A política dos verdadeiros revolucionários é a destruição do estado burguês, principalmente dos órgãos repressivos e a substituição pelo armamento de todo o povo. Por isso, devemos apoiar ativamente todas as ações da tropa que atentarem contra a ordem e hierarquias da instituição, tais como o direito à sindicalização da tropa, à livre expressão e divulgação de ideias políticas nos quartéis ou a eleição da oficialidade; a transformação da polícia militarizada em polícia municipal. Mas de jeito nenhum podemos apoiar greve que defender a melhoria das “condições de trabalho”, como a “esquerda” oficial o faz, porque de fato significa defender melhores condições para reprimir o povo.
Este debate é polêmico, mas ao mesmo tempo é central porque se relaciona com o programa da revolução contra o capitalismo.
