Hong Kong tomada como colônia Britânica – 20 de janeiro de 1841

Hong Kong tomada como colônia Britânica – 20 de janeiro de 1841

Em 1841, a Inglaterra que era o principal império do mundo, se apropriou de Hong Kong já no fim da primeira Guerra do Ópio.

Haviam imposto como verdadeiros traficantes, fazer o livre comércio do ópio, pois que lhe dava bons rendimentos e lhe permitiria impor outros produtos, contra a resistência do governo imperial chinês. Vencida a guerra pelos ingleses, o governo chinês foi obrigado a abrir os portos a todos os produtos dos países imperialistas.

Hong Kong tornou-se um paraíso despótico dos grandes bancos que exigiram um sistema segregacionista em que os chineses não deveriam sequer morar nas áreas mais valorizadas. O inglês tornou-se a língua oficial apesar de mais de 90% da população falar cantonês.

Entre 1904 e 1910, cerca de 70 mil chineses capturados forma levados para as minas de diamantes na África do Sul desde o porto de Hong Kong. Vários estabelecimentos comerciais exibiam a inscrição: “Proibida a entrada a chineses ou a cães” (“No Chinese or dogs inside”).

Era uma brutal ditadura. Somente após a devolução à China veio o conto do vigário da “defesa da democracia”.

Em 1º de julho de 1997, Hong Kong foi entregue à China e passou a ter uma administração especial, com a político do “dois regimes num único país”, um arranjo para permitir o desenvolvimento da China como uma potência imperialista o que implica em dominar a especulação financeira.

Na recente guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, Hong Kong tem aparecido como palco de luta sob a propaganda da grande imprensa burguesa de que seria uma disputa entre a “democracia e a ditadura chinesa”. No entanto, por trás dessas mobilizações existe uma máquina de propaganda fortemente organizada para criar instabilidade política na guerra comercial que se encaminha a passos largos a fortes enfrentamentos políticos e militares na disputa pelo controle do mercado mundial.

A “estratégia do caos” tem sido usada pelo imperialismo em diversos países e regiões do mundo para desestabilizar por dentro, usando setores da própria população, jogando cidadãos de uma mesma nacionalidade uns contra os outros na velha política do dividir para dominar.

Na medida que a crise capitalista se aprofunda os grandes monopólios têm investido em “criar caos” e cooptar setores da esquerda para praticarem a política do menos pior melhor.

Cabe aos revolucionários criar entender a situação e propor mudanças que vão no sentido de por fim ao sistema capitalista que passa pelo não pagamento da dívida pública, expropriação das grandes empresas e reestatização das que foram privatizadas a preço de banana por governos entreguistas.

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