A CHINA IRÁ SALVAR O CAPITALISMO DA CRISE?

A CHINA IRÁ SALVAR O CAPITALISMO DA CRISE?

Os novos números mostrando o crescimento da economia. Mas quais são as fraquezas que conduzem à implosão? China versus EUA e aonde vai a crise mundial?

De acordo com a estatísticas oficiais, e economia chinesa teria crescido 6,5% no último trimestre do ano passado e em torno a 2,3% considerando o ano inteiro.

Seria um crescimento até razoável no meio da “pandemia” do Coronavírus, mas também o pior nas últimas quatro décadas.

A produção industrial e as exportações teriam sido os carros chefes desse crescimento. Mas o crescimento do investimento em meios de produção teria sido muito menor, apenas de 2,6%. Isso indica que os chineses conseguiram aproveitar parte da capacidade de produção ociosa, no fundamental.

Grande parte do crescimento da China tem sido baseado desde 2009 na construção civil. Naquele ano, o governo central repassou o equivalente a US$ 750 bilhões, com vários repasses adicionais nos anos seguintes até chegar em 2020, e ter acontecido um repasse ainda maior.

As grandes construtoras têm se endividado em moeda estrangeira, principalmente em euro por causa dos juros negativos. O endividamento somente da Evergrande por exemplo supera os US$ 120 bilhões.

Os governos provinciais já há uma década que dependem das concessões de terras às construtoras para sobreviverem.

O mercado imobiliário junto com o sistema financeiro em torno supera em valor os US$ 40 trilhões.

O chamado “shadow banking”, ou mercado financeiro fantasma, também movimenta trilhões e é um dos calcanhar de Aquiles da economia chinesa. Não é por acaso que o Governo tenha buscado controlar os super ricos como Jack Ma.

China versus os Estados Unidos

O principal problema enfrentado por China se relaciona em primeiro lugar com a necessidade de continuar crescendo como a principal política para conter as revoltas internas no país mais populoso do mundo.

O crescimento ampliado é uma das principais leis do capitalismo. Até 2008, a China o fazia por meio das exportações. Desde 2009, tem aumentado muito a importância do consumo interno. A escalada da especulação imobiliária se relaciona com isso.

A China é uma potência regional que tem se expandido a escala mundial desde 2009 principalmente. A política do Novo Caminho da Seda a coloca em rota de colisão com o imperialismo norte-americano.

A isso se soma a política do Made in China 2025 que a coloca na disputa pela alta tecnologia. Os ataques contra as empresas de tecnologia chinesas já todo mundo conhece. Hoje por exemplo, a empresa Xiaomi, a fabricante de celulares, também foi proibida nos Estados Unidos.

A disputa militar entre ambas potências fica também muito evidente no Mar do Sul da China e em vários outros lugares, no mercado de armas, na produção de mísseis balísticos, na aliança militar com a Rússia, na OCX (Organização de Cooperação de Xangai), dentre outros.

A Primeira e a Segunda guerras mundiais aconteceram em condições bastante similares. As principais potências de então, se opuseram à tentativa da Alemanha expandir-se.

A crise capitalista mundial atual é a extensão da crise capitalista de 2008, que nunca se fechou, e continua acelerando.

O papel dos revolucionários é agrupar-se em cima do programa de luta revolucionária e colocar em pé uma organização que seja capaz de ajudar os trabalhadores a resistir, enfrentar e derrotar o massacre imposto pela burguesia.

Levante ! Organize-se! Lute!
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