O Governo Bolsonaro tem repassado rios de dinheiro aos abutres capitalistas para salvar os lucros.
Agora é a vez de exigir que todas as empresas que demitem o que fecham as portas sejam colocadas sob o controle dos trabalhadores!
Não se trata de mera solidariedade com os trabalhadores da Ford ou das demais montadoras e metalúrgicas. Se trata de uma política de sobrevivência contra o massacre.
Os abutres capitalista enfrentam brutal crise por causa de que não conseguem mais fazer funcionar a economia por causa do controle do Brasil e do mundo por um punhado de parasitas de abutres.
Devemos exigir:
Nenhuma demissão! Divisão das horas de trabalho entre os trabalhadores sem redução do salário!
Estatização da Ford e de todas as grandes empresas que demitam!
Cancelamento da ultra corrupta dívida pública! Estatização do sistema financeiro e do comercio exterior!
Criação de comissões de empresas para gerir as empresas estatizadas!
Ford recebeu muito mais de R$ 20 bilhões em incentivos desde 1999.
A Ford recebeu R$ 20 bilhões em incentivos oficiais desde 1999 de acordo com a Receita Federal.
Na realidade esse valor é muito maior porque além dos benefícios e incentivos legais há as manobras. A título de exemplo, o repasse de lucros para o exterior tem sido isento de impostos; privilégio que os grandes capitalistas têm no Brasil e na Estônia.
Como é sabido, as abutres capitalistas não pagam impostos. Simplesmente os repassam ao consumidor final. Quem paga imposto são os trabalhadores e o povo. Em relação ao pagamento de imposto de renda também é sabido que as grandes empresas quase não o pagam, por meio de várias manobras contábeis.
Os veículos e peças que vendem às matrizes são subfaturados e a importação é super faturada, configurando-se também num mecanismo de transferência de recursos. As consultorias de serviços do exterior são pagas a preço de ouro por causa dos mesmos objetivos.
Depois da Ford ter lucrado rios de dinheiro no Brasil e de ter recebido todo tipo de benefícios, agora deixa o país, demitindo 5.000 trabalhadores e provocando a demissão de três a quatro vezes mais trabalhadores na cadeia de produção.
Quando os abutres capitalistas instalavam fábricas, exigiam todo tipo de isenções fiscais e privilégios. Até com o custo dos terrenos e parte dos custos das fábricas os estados tiveram que arcar.
E a Ford não é a primeira montadora a aplicar essa política.
A Volks está cortando quase 35% dos trabalhadores.
A GM aplicou enormes ataques contra o Brasil na fábrica de São José dos Campos há aproximadamente três anos atrás. Quando ameaçava com demitir 1.500 trabalhadores, a máfia sindical, dirigida pelo PSTU, e após acumular décadas de traições, organizou a ocupação do estacionamento da Prefeitura! E agora vem com este tipo de discurso demagógico.
Se trata de uma luta de vida ou morte. Os trabalhadores devem lutar pela sobrevivência da mesma maneira que os abutres capitalistas querem nos matar de fome para eles sobreviverem como parasitas exploradores.
