Durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas nazistas cercaram Leningrado (hoje São Petersburgo) por aproximadamente 900 dias. De 8 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944.
Leningrado tinha sido a capital da Rússia e uma das cidades mais importantes do país, além disso foi lá o berço das três Revoluções Russas. A partir de lá, os trabalhadores tomaram o poder; por isso era, do ponto de vista político, muito importante para os nazistas a sua conquista, além da importância econômica e estratégica.
Depois dos primeiros ataques que foram fulminantes, os trabalhadores fizeram da cidade uma fortaleza, construindo em todos os sentidos fortificações.
Para impedir sua tomada foram construídos 190 quilômetros de barricadas de madeira, 700 quilômetros de trincheiras antitanque, 5 mil quilômetros de trincheiras de terra e madeira, instalações de ferro e concreto e 25 mil quilômetros de trincheiras abertas.
Os nazistas não deixavam sequer passar comida e muito do que se comeu foi plantado em praças e nos grandes jardins da cidade. Com o fracasso nazista no ataque a Moscou, a situação começou a mudar.
Uma ofensiva com um milhão de soldados do Exército Vermelho atacou as tropas nazis que recuaram; mais de 300 mil soldados russos morreram, de um total de mais de um milhão que morreram na contra ofensiva.
Hoje, os grandes capitalistas nos levam a passos largos a uma nova grande guerra, como a “saída” deles para a crise deles. Os Estados Unidos fazem a vez dos nazistas.
As pessoas no geral, costumam banalizar essa situação por causa da brutal pressão dos abutres capitalistas e seus capachos, até para que as pessoas não tenham conhecimento histórico das guerras e do sofrimento que trazem à Humanidade. Hoje num cerco como o que foi feito a Leningrado certamente serão usados gases venenosos, vírus e bactérias letais, e armas atômicas; aliás não devemos esquecer que nestes anos foram usadas armas atômicas táticas na Síria.
Os trabalhadores devem ser alertados para se mobilizarem caso venha a ocorrer uma guerra mundial e se recusarem a ir aos campos de batalha para matar trabalhadores de outros países e regiões. Ao invés disso devem voltar suas forças contra os próprios governos a serviço dos grandes capitalistas.