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Após o Governo Bolsonaro ter imposto os presidentes das câmaras dos Senadores e dos Deputados, a Autonomia do Banco Central foi passada de lavada, por 339 votos a 114.
Em março, deverá ser colocada a PEC 32 (a nefasta Reforma Administrativa) no Congresso, a PEC 186 (a PEC Emergencial) que dentre outros ataques, rebaixará os salários dos servidores, e a PEC 149 que privatiza os Correios.
A PEC 149 foi apoiada por todos os partidos políticos e a maioria da “Frente Parlamentar em Apoio aos Correios”.
A Fentect e a Findect (as duas federações dos trabalhadores dos Correios), e os 36 sindicatos da categoria, não têm realizado nenhuma luta efetiva para barrar e derrotar os crescentes ataques.
Nos Correios, uma das políticas adotadas pelo Governo Bolsonaro para enfraquecer a luta, além de ter cooptado as direções, é o novo plano de demissão voluntária (PDI) ao qual já aderiram quase 13 mil trabalhadores. O objetivo é desgastar os trabalhadores, coloca-los na rua e entregar o Brasil a troco de nada.
Na Petrobras, restam menos de 8% de trabalhadores concursados e todas as direções sindicais e dos partidos políticos seguem atuando como se nada estivesse acontecendo. Situações similares se repetem na Eletrobras, nos bancos públicos, nos professores da rede pública e na saúde pública, no Serpro, na DataPrev e em todo lugar.
Enquanto isso os preços dos alimentos, do arroz, do feijão, das verduras e das frutas, da gasolina e do diesel dispararam. E o desemprego está indo às nuvens.
Precisamos reagir antes de que seja tarde. Precisamos organizar a luta pela base. E como primeiro passo, precisamos de uma ampla política de agitação e propaganda para conscientizar o povo. Assim que os trabalhadores e o povo entrar em movimento, lutar, o nosso papel será ajudar a organizar essas lutas. Esse é o nosso compromisso.