Por Divino Alves
A máfia sindical do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios da Bahia começou uma campanha pedindo dinheiro dos trabalhadores para enfrentar a privatização dos Correios.
Essa máfia sindical nas eleições municipais do ano passado apoiou o PSD, o partido de Guilherme Campos e Gilberto Kassab que além de bolsonaristas têm encabeçado os esforços para entregar os Correios.
Durante a greve de 2020, essa máfia tentou impedir que os trabalhadores de Feira de Santana fossem a Brasília. Eles só conseguiram ir porque Gazeta Revolucionária fez uma campanha financeira e emprestou o dinheiro para o aluguel do ônibus; Na apresentação de contas essa máfia mostrou saldo positivo, mas o valor pago pela viagem do ônibus não foi devolvido até hoje.
Com esse dinheiro devolvido, o nosso compromisso é de alocá-lo para apoiar a luta dos demitidos e perseguidos políticos, principalmente dos três mil professores vítimas da truculência do governo do Estado de São Paulo.
Essa máfia ajudou a quebrar a greve ambiental dos trabalhadores de Feira de Santana, que durou um mês, num esforço quase diário. E nem sequer deu assistência jurídica quando os dias lhes foram descontados pela direção da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) a mando do Governo Bolsonaro.
Esta é uma simples amostra de como atua a máfia sindical a mando do Governo Bolsonaro, que agora é um Governo Bolsonaro 2.0, anabolizado por todo o regime político (desde a extrema direita até a “esquerda” oficial) para massacrar o Brasil.
Desde 2019, o Gazeta Revolucionária chamou às direções sindicais para criar um comitê nacional contra as privatizações. A ação desses traidores foi cuidar das respectivas campanhas eleitorais amarrados à “esquerda” oficial hoje abertamente Bolsonarista.
Alguns desses pelegos chegaram a fazer ameças de processar judicialmente militantes do Gazeta Revolucionária, enquanto mantêm relações incestuosas com os piores inimigos dos trabalhadores e do povo brasileiro.
Os Correios já era! (se não houver luta)
Do jeito que o Governo Bolsonaro 2.0 está vindo para cima com sangue nos olhos contra o povo brasileiro, os Correios será privatizado com o apoio de toda a máfia sindical e a máfia dos partidos políticos. A única saída é a reação dos trabalhadores por fora desses mafiosos que são Bolsonaristas, na prática.
A máfia dos sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro, ligadas ao PCdoB, tem sido o principal instrumento para quebrar todas as lutas desde 2004. E são eles os que pautam todo o entreguismo de todos os setores da máfia sindical. Mas a máfia sindical dos outros estados está aliada com eles.
Há hoje 611 anistiandos em trânsito em julgado que poderiam facilmente serem reintegrados, mas a máfia sindical se opõe à sua volta, a mando do Governo Bolsonaro.
Eu, Divino Alves, fui anistiado três vezes. E foi a diretoria mafiosa do próprio Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Goiás foi quem casou a minha anistia.
Toda a máfia sindical está com a vida arrumada por ter vendido os trabalhadores. Na propaganda eles dizem que se o PT vencer as eleições de 2022, irá re-estatizar os Correios e outras empresas privatizadas. Isso é uma mentira! Não fizeram nada disso nos quatro governos do PT. Em 2009, o próprio governo do PT, sob Lula, tentou privatizar os Correios, o que não aconteceu por conta de uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) por conta do Artigo 21 da Constituição sobre o monopólio postal.
A máfia sindical da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores da ECT) colocou um calendário de paralisação para o dia 20 de março. Até lá, já terá passado a PEC 149 (que privatiza os Correios quebrando o monopólio), a PEC 32 (Reforma Administrativa), a PEC 186 (Reforma Emergencial).
Essa máfia sindical nem sequer colocou um carro de som nas ruas. Esses corruptos que se dizem de esquerda.
Muitos trabalhadores irão perder o emprego.
Só vamos acabar com as privatizações por meio da luta, a partir da qual aparecerão lideranças de luta, que não se vendam. É preciso construir uma verdadeira greve geral por tempo indeterminado.