Se depender da burocracia sindical não tem greve, não tem luta, não tem nada

Se depender da burocracia sindical não tem greve, não tem luta, não tem nada

Sob o pretexto da pandemia de coronavirus as direções sindicais simplesmente não realizam assembleia presenciais para debater e preparar as campanhas salariais. Até aí estariam fazendo o “politicamente correto” se os trabalhadores estivessem todos em quase fazendo o isolamento social, mas não é isso que aconte.

Por outro lado, até que as assembleias virtuais poderiam ser usadas se fossem para organizar a luta, greves, paralisações, protestos, etc, mas sob o pretexto da pandemia nada disso pode ser feito. A mesma política do governo e dos patrões que retiram direitos, congelam salários, cancelam concursos, sob o pretexto da crise econômica trazida pela pandemia. 

É uma hipocrisia generalizada. Os sindicalistas não organizam a luta porque se tornaram um bando de pelegos que têm medo de enfrentar o governo Bolsonaro de verdade, estão se borrando. Outros se venderam completamente e devem estar até levando benefícios para deixar entregar as empresas estatais, é o caso dos Correios, onde apesar de disposição apresentada pela categoria durante anos para enfrentar as políticas de ataques, a turma do PC do B de São Paulo e do Rio de Janeiro simplesmente aplicam uma política de traição há anos.

Os pelegos ligados a CUT nos Correios seguem a cartilha do PC do B, não organizam a luta nos outros estados porque o PC do B não organiza em São Paulo e Rio. No fim dá no mesmo, estão todos se desbundando com o dinheiro dos Sindicatos (se alguém duvidar peça uma auditoria) e não fazem o que é para ser feito: convocar uma greve nacional para retornar os direitos retirados, como o plano de saúde para os pais, e barrar a privatização da empresa.

A centrais sindicais morreram, CUT, Conlutas, CTB, ou vendidas porque não é possível ataques tão severos contra a classe trabalhadora sem que estas centrais não esbocem qualquer reação.

Os metroviários de São Paulo cancelam todas as greves que convocam, da mesma forma que os petroleiros onde toda burocracia sindical, de todas as correntes políticas se uniram para pelegar. Se fosse uma unidade para a luta deveriam ser aplaudidas, mas a unidade é para a traição generalizada à classe trabalhadora.

Mas a crise está só aumentando, cortes nos salários, demissões, privatizações, miséria, famílias destruídas, isso tudo está virando um barril de pólvora e quando explodir essas direções traidores vão desaparecer do mapa, inclusive com invasão às sedes dos sindicatos onde estes pelegos estão. E é isso mesmo que a classe trabalhadora deve fazer. 

Diante do pior governo da história os covardes cumprem seu papel de entregar em uma bandeja a cabeça do povo pobre e trabalhador.

Tá na hora de reagir sem meias medidas, quando o povo for pra rua não venham fazer coro com a burguesia de que são violentos e selvagens. Vai sobrar pra todo mundo.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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