“’Novo presidente da Eletrobrás deve indicar que privatização segue como prioridade’, diz Caio Megale” –
Esse é o título de uma matéria no jornal Estadão, de hoje, mesmo dia que Wilson Ferreira Júnior renunciou ao cargo de presidente da estatal.
Ele entrou e saiu defendendo a privatização da empresa, que é responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil. Tentou fazer aquilo que Paulo Guedes vem se esforçando para fazer com o Brasil: entregá-lo a preço de banana.
Antes mesmo de deixar o cargo, que será no dia 5 de março, os operadores financeiros, como esse executivo da XP Investimentos, “sem saberem” ainda quem ocupará o cargo, já pressionam para que a privatização seja feita. Eles sequer se preocupam com argumentos sobre as vantagens da privatização. Não é necessário, não existe contestação. (PS: Ferreira Júnior vai para a BR Distribuidora que já foi privatizada).
Os burocratas sindicais, que dizem representar os trabalhadores estão mortos. Não fizeram nada contra a privatização e não vão fazer. Por eles tudo será doado para os sanguessugas privados e os trabalhadores que se danem, a população vai amargar o aumento no preço da energia nos próximos anos porque viver sem ela é impossível.
Porém, a contrarrevolução anda da mão da revolução, e vice-versa. O aprofundamento da crise mundial coloca em movimento os trabalhadores e as massas. O que não quer dizer que não seja doloroso, até muito doloroso.
O dever dos verdadeiros revolucionários e anti-imperialistas é denunciar os abutres capitalistas e seus agentes e organizar a lutar das massas e dos trabalhadores.