Petrobras: o imperialismo impõe a entrega total

Petrobras: o imperialismo impõe a entrega total

O anúncio da troca do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, por um general, Joaquim Silva e Luna, provocou a queda em 20% das ações da Empresa.

O que aconteceu e quem esteve por detrás?

O presidente da Petrobras Castello Branco é um “privatista” de carteirinha ligado ao Chicago Boy Dr. Paulo Guedes.

O motivo da troca do comando da Petrobras teria sido os recorrentes e obscenos aumentos dos preços dos combustíveis, que têm o potencial de desestabilização o país. Ainda mais com a necessidade imediata de conter os protestos dos caminhoneiros, onde há uma base bolsonarista importante.

O “mercado” (que na realidade são os grandes capitalistas) não quer saber da redução do ritmo nem das condições super favoráveis da entrega da Petrobras e das demais estatais.

O recado foi dado. Se algum general tiver alguma quedinha “nacionalista” por menor que ela for, o “mercado” irá fazer o que já é a norma: sabotagem em todas as esferas para impor o massacre total do Brasil.

Como primeiro aviso, o valor das ações da Petrobras caiu em 20% e as estatais brasileiras perderam mais de R$ 110 bilhões.

O modelo imposto para a Petrobras é exatamente o que foi imposto no México com a entrega integral de Pemex (Petróleos Mexicanos). Um ano depois, as dívidas se acumulavam e a situação do México somente se deteriorava.

Os grandes capitalistas em crise acelerada precisam se salvar da crise. A política para tal é massacrar os trabalhadores, principalmente da América Latina, que é considerada o quintal traseiro do imperialismo norte-americano. Mas devido à necessidade de controlar o mercado mundial e de conter a implosão dos gigantescos volumes alocados na especulação financeira, se veem obrigados a conduzir o mundo a uma grande guerra. E para isso precisam pacificar as sociedades que controlam por meio de ditaduras pinochetistas e o fascismo.

Cabe aos verdadeiros revolucionários organizar a resistência.

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