Os “ambientalistas” depredadores em ação na COP26

Os “ambientalistas” depredadores em ação na COP26

Uma vez mais, as potências imperialistas promoveram uma reunião de alto nível para conversar sobre a destruição ambiental do nosso Planeta. Desta vez, a reunião aconteceu na Escócia, há algumas semanas.

A demagogia não somente é a mesma que tem marcado a pauta desde a Convenção para a Mudança Climática de 1992, promovida pelas Nações Unidas, quando começou a histeria sobre os gases de efeito estufa, como principais responsáveis pelo aquecimento global.

O objetivo foi anunciar algumas medidas para a temperatura da Terra não aumentar mais de 1,5 graus centígrados até o ano 2050, sendo que já aumentou 1,2 graus.

A demagogia foi tão escandalosa que até o Governo Bolsonaro a assinou, apesar de ser o principal responsável pela escalada da destruição da Floresta Amazônica.

O Governo Biden prometeu reduzir as emissões de gases efeito estufa pela metade até o final desta década, mas para isso depende de aprovações no Congresso que, dominado pelos lobbies dos grandes capitalistas, avança a passos de tartarugas.

O capitalismo é incompatível com o médio ambiente

O capitalismo não só é incompatível com o médio ambiente, e no contexto da maior crise de todos os tempos é incompatível com a Humanidade. No desespero para salvar os lucros a qualquer custo a burguesia é capaz de nos levar até a uma hecatombe nuclear.

Os capitalistas atuam como encarnação das leis do capital conforme o explicou detalhadamente Karl Marx. Ainda mais nesta época na qual o capitalismo acumulou mais de quatro quadrilhões em capitais fictícios em termos nominais, e aumentando. Sem limpa-los o capitalismo continuará engasgando em escala cada vez pior. O problema que enfrenta é que a especulação financeira se tornou o principal mecanismo da geração dos lucros e essa limpeza só poderia acontecer por meio de mecanismos “menos ortodoxos”, por exemplo uma grande guerra.

No Brasil, a destruição do meio ambiente escalou no Governo Bolsonaro, com brutais incêndios na Floresta Amazônica ou a aprovação de dezenas de novos agrotóxicos proibidos em quase todo o mundo. Mas essa é uma política imposta pelo imperialismo e a grande burguesia para aumentar os lucros na especulação financeira, principalmente a partir da especulação com os alimentos, a energia e os minerais.

Os abutres capitalistas estão de olho na Amazônia não somente pelo lucro fácil da madeira, mas o custo baixo da terra para produzir soja transgênica e pasto para alimentar gado. Isso sem falar que a devastação libera a exploração de minerais.

A especulação com os bônus carbono foi impulsionada pelo “ambientalista” Al Gore, que foi vice-presidente norte-americano de Bill Clinton, principalmente a partir do documentário “Uma verdade inconveniente”. 

A política da obtenção de lucros a qualquer custo deve ser confrontada a partir da organização da luta pela base dos trabalhadores e do povo. O aumento da nossa exploração e a depredação das nossas condições de vida é o alvo principal da política de rapina do capital em crise.

A principal tarefa dos revolucionários é agrupar-se para impulsionar e organizar a luta que começa acontecer e tende escalar no próximo período em cima do aprofundamento ainda maior da crise capitalista mundial.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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