O QUE ESTÁ ACONTECENDO: PEDRO CASTILLO NO PERU: O NOVO BUKELLE DA AMÉRICA LATINA

O QUE ESTÁ ACONTECENDO: PEDRO CASTILLO NO PERU: O NOVO BUKELLE DA AMÉRICA LATINA

Olá seguidores do Gazeta Revolucionária.

Hoje falaremos sobre um assunto muito importante, porque tem a ver com toda a América Latina. O imperialismo em crise busca maneiras para continuar impondo a sua política em toda América Latina. O fenômeno bukele, que nós analisamos alguns programas atrás. Ele se tratou de uma terceira via, entre aspas, a partir ( aqui onde é que entrava o truque principal) de um esquerdista. Bukele era um militante da frente Farabundo Martír de Libertação Nacional em Salvador que foi prefeito, inclusive, da capital de Salvador, San Salvador.

Ele nas eleições passadas, as de dois mil e dezoito, ganhou as eleições, mas não pela frente Faramundo Martír de Libertação Nacional, mas pelo Gana, esse tal de Gana que seria um grupo de unidade nacional, ele é composto principalmente pelo Partido de Renovação Nacional e pelo Partido Democrata Cristão, que são dois partidos de direita. Apesar disso, nós temos que vários supostos esquerdistas acham que Bukele é um elemento de esquerda, porque ele fez várias firulas para se apresentar como oposto ao imperialismo. Inclusive aprovou Bitcoin, mas também adotou várias outras políticas de Salvador como enfrenta a corte suprema de justiça e ameaçar com o golpe militar por meio do exército, não somente a corte de justiça, se não em várias outros outras instâncias do Governo de Salvador.

Agora o que não é dito é que Bukelle, ele consegue governar e ganhar uma certa estabilidade em Salvador da mesma maneira que aconteceu no Uruguai em dois mil e dezenove. Destabiliza o país por meio das maratruchas que são as bandas criminosas e depois quando entra Bukelle, como por arte de mágica, a situação é estabilizada. Não esquecer, muito importante,que no Salvador a sua economia depende basicamente das remessas que vão dos Estados Unidos para o Salvador. Também não esquecer as reuniões que Bukelle teve, por exemplo, com Borton, o assessor de extrema direita de Donald Trump.

Bom, dentro desse panorama nós temos que a situação acaba se repetindo em Peru, Pedro Castilho que foi o dirigente sindical esquerdista da grande greve dos professores do ano de dois mil e dezessete, chega ao governo por um partido de esquerda, autodenominado marxista, Peru Libre. Uma das primeiras medidas do Pedro Castilho foi demitir o ministro das relações exteriores por ser demasiadamente esquerdista. Nos últimos dias ele demitiu o primeiro ministro, Guido por que? Porque ele ameaçou as grandes empresas do setor de gás e petróleo com nacionalizadas se elas não aumentassem o Royalties pagas ao governo, que isso se encontrava no programa de governo Peru livre. Obviamente isso era demais para as empresas, os grandes monopólios, que atuam no setor de petróleo e gás. Então Pedro Castilho demitiu o primeiro ministro de maneira sumária e ainda demitiu um outro esquerdista ministro do trabalho.

A diretização foi tão violenta que o próprio Peru Libre rompeu com o governo. E agora o que nós temos é uma espécie de novo bukelli ali no Peru, o Pedro Castilho, sem mais vestígios do seu passado esquerdista e governando num amplo governo de unidade nacional para aplicar a política do imperialismo. Ele se elege seguindo um programa parecido com o do Evo Morales e passa a governar mais ou menos como governa agora Luis Arce na Bolívia, e não esquecer que a nova primeira ministra Marta Vasquez da frente ampla peruana, muito ligado ao MAS Boliviano, o PT brasileiro e a frente ampla chilena, ela é uma ambientalista de mentirinha e na prática uma neoliberal tão neoliberal como ministro da economia do Peru.

Novos ventos sopram na América Latina, a temperatura social está lá está cada vez maior, mais alta e o imperialismo busca manobrar para conter o inevitável a revolução.

O papel do revolucionário é justamente se agruparem para organizar a luta dos trabalhadores e dos povos latino-americanos que cada vez mais se torna inevitável. Este vídeo estaremos lançando as vésperas do grande levante popular no Chile, que aconteceu no outubro do ano de dois mil e dezenove e que abriu novos horizontes para os trabalhadores e os povos latino-americanos.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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