O Lula do Grupo de Puebla

O Lula do Grupo de Puebla

Antes de Lula sair da prisão, escreveu a Carta ao Partido, onde conclamava a Direção do PT a organizar mobilizações nas ruas contra o governo Bolsonaro.

Depois que Lula saiu da prisão, as mobilizações continuaram engavetadas e Lula “esqueceu” da Carta ao Partido.

Lula participa ativamente do chamado Grupo de Puebla, que representa a política do Partido Democrata dos Estados Unidos na tentativa de cooptar os chamados “progressistas” para a direitização generalizada imposta sobre a América Latina.

Implica no abandono do Foro de São Paulo que se encontra quase esquecido pelo PT, a Frente Ampla uruguaia, o MAS boliviano, a “Revolução Cidadã” de Rafael Correa no Equador e o chavismo venezuelano.

Na última reunião do Grupo de Puebla, participaram como representantes do Brasil, Aloysio Mercadante e Lula; Lula a partir do minuto 55:00 deste vídeo:

Um dos principais coordenadores desta iniciativa é Marco Enríquez Ominami, o filho do principal dirigente do MIR (Movimento de Esquerda Revolucionária) chileno, o importante revolucionário Miguel Enríquez, que foi assassinado pela DINA pinochetista em 1974.

A fala de Lula representa um total abandono de qualquer perspectiva de luta, ou mesmo qualquer coisa parecida. É um discurso tão alinhado com o Partido Democrata, como o do próprio Luis Rodríguez Zapatero, o ex primeiro ministro espanhol; e não somente por causa dos elogios a Obama e à “democracia”.

O chamado “progressismo” entrou numa espiral de decadência terminal. Abandonaram qualquer bandeira da luta. No Brasil, nem em reformas falam mais. Nas últimas duas eleições, defenderam abertamente as bandeiras da direita.

Em parte, há a pressão exercida pela direita a serviço do imperialismo. Mas ao mesmo tempo, e com a mesma importância, há a política de conter qualquer luta para evitar que surja uma nova esquerda revolucionária e classista que poderia pôr em risco os seus privilégios materiais. Para mante-los depender dos acordos com a direita e, principalmente, de submeter-se totalmente à grande burguesia que enfrenta brutal crise.

Neste momento, os verdadeiros revolucionários temos o dever de levantar e defender as bandeiras de luta que podem tirar o Brasil e a América Latina da crise capitalista, e que há algumas décadas foram totalmente abandonadas pela “esquerda” oficial, hoje abertamente bolsonarista.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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