Lula e Dilma absolvidos, mas o Brasil também será absolvido?

Lula e Dilma absolvidos, mas o Brasil também será absolvido?

Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a decisão monocrática do juiz do STF Luís Fachin. Lula foi tornado “ficha limpa” novamente, como por um passe de mágica. O ex juiz Sérgio Moro correria o risco de até sofrer acusações criminais; pelo menos essa é a propaganda da “esquerda oficial”, apesar de que ele foi o mero operador da gente graúda que estava por trás.

Dilma Rouseff foi inocentada das acusações que levaram a seu impeachment.

Mas, cabe as perguntas, os mesmos altos burocratas que validaram o impeachment e a impossibilidade de Lula concorrer as eleições de 2018 irão reverter o massacre do Brasil, que acelerou desde 2016?

Serão revertidas todas as privatizações, destruição generalizada dos serviços públicos?

Serão estornados o R$ 1,250 trilhões que foram repassados aos grandes bancos em março de 2020?

Serão canceladas a Autonomia [privatização] do Banco Central, a PEC 186 (que reforçou a Lei do Teto) junto com a própria Lei do Teto, a PEC 32 etc.?

A solução para o massacre do Brasil seria liberar Lula para concorrer às eleições de 2022, mantendo tudo igual? Ou Dilma concorrer novamente ao Senado, sendo que ela junto com outros candidatos que se encontravam disparados à frente da campanha de 2018, “misteriosamente”, desabaram para o terceiro lugar em dias?

Devemos confiar no ultra manipulado e corrupto sistema eleitoral brasileiro? (clique aqui e saiba dos 23 pontos que levaram a fraude da vitória do Bolsonaro)

A real intenção da liberação de Lula e Dilma das acusações

Em primeiro lugar, devemos entender que há uma política imposta pelo imperialismo em crise, e operacionalizada por todo o regime político, para salvar os grandes capitalistas da maior crise capitalista da história com o nosso sangue.

A manobra passa por fortalecer o leve verniz de “democracia” no Brasil enquanto o povo é massacrado, e com muita violência.

Lula jogou no lixo a Carta ao Partido, que escreveu desde a cadeia, onde conclamava o PT e as direções das organizações de massas a organizar manifestações nas ruas contra o governo golpista de Bolsonaro. Ele se converteu num militante ativo do Grupo de Puebla que é diretamente teleguiado pelo Governo Biden.

A absolvição de Lula não implica em que ele poderá ser rapidamente acusado caso “sair da raia”.

A queda da suspeição de Sérgio Moro, que será julgada no dia 22 de abril, não implica em que as a política aplicada pela Operação Lava Jato será sequer questionada.

O lado farsesco desse teatro de operações é que “o rei ficou nu”. Oito juízes do STF votaram a favor da liberação de Lula das acusações contra a oposição de apenas três. De maneira explícita, houve o reconhecimento da farsa que foi a Operação Lava Jato, que passou por cima de toda a legislação brasileira mais elemental.

A saída do povo brasileiro para a crise não pode estar vinculada a manobras dos seus algozes.

O levante será impulsionado pela própria brutalidade da burguesia, dos ricaços. É preciso organiza-lo. A saída passa pela organização de um polo de luta revolucionária e anti-imperialista, em contra dos mecanismos repressivos, do fascismo, das milícias, das bandas criminais incorporadas aos aparatos de estado. E essa tarefa só pode ser obra de uma verdadeira revolução social.

Levante ! Organize-se! Lute!
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