Hamilton Mourão: o general da depredação do Brasil

Hamilton Mourão: o general da depredação do Brasil

A matéria de capa da semana passada da Revista Carta Capital teve como título “Alvo do MP por omissão na Amazônia, Mourão estende o tapete a acusados de crimes ambientais”, “Os índios resistem e pedem ajuda, mas a agenda do vice-presidente general parece mais aberta aos interesses garimpeiros”.

O governo Bolsonaro é o governo mais entreguista desde FHC até porque tem como objetivo massacrar o povo brasileiro em prol dos interesses dos grandes capitalistas e do imperialismo norte-americano. Não por um acaso, o super ministro da Economia é o Dr. Paulo Guedes, o Chicago Boy que mais parece um interventor do imperialismo no Brasil e que tem como modelo o Chile do sanguinário ditador Augusto Pinochet.

O chamado agronegócio tomou conta do campo brasileiro, o que coloca em pauta uma série de mudanças na própria composição social do Brasil. Uma parte importante dos camponeses desapareceram. No lugar, há enormes fazendas dedicadas a produzir matérias primas agrícolas para a exportação e da maneira mais depredadora possível.

O Brasil desde o segundo governo Lula é o campeão mundial em venenos agrícolas e o vice campeão mundial em agrotóxicos, somente atrás dos Estados Unidos.

Recentemente, o governo Bolsonaro aprovou a toque de caixa 30 pesticidas que estão proibidos em quase todo mundo.

Enquanto a campanha a favor das vacinas continua a todo vapor, pouco se fala sobre tudo isso, sobre o massacre do Brasil ou ainda sobre o quase colapso da saúde pública ou de que agora temos câncer saindo até pelos bueiros.

O novo (e nefasto) Código Florestal aprovado no governo Dilma

O “Novo Código Florestal” representou um enorme retrocesso em relação ao meio ambiente e mais uma submissão do governo do PT aos interesses dos grandes capitalistas. 

Grandes áreas protegidas de florestas foram abertas legalmente para a pecuária, agricultura, mineração e especulação. 

Os latifundiários que desmataram ilegalmente áreas de florestas antes de 2008 foram anistiados. 

Os grandes proprietários de terras na Amazônia reduziram a área de proteção de 80% para 50%, levando assim a uma perda de mais de 190 milhões de hectares de floresta. 

A propaganda do chamado “agronegócio”, dominado pelos monopólios imperialistas, a serviço dos quais estão os latifundiários, divulga usando, em larga escala, a imprensa burguesa, que o novo Código Florestal seria necessário para “promover o desenvolvimento” da economia do Brasil. 

Esse “desenvolvimento” seria a produção de carne, soja, açúcar, aves, cana de açúcar e outras matérias primas, em cima dos métodos depredadores do monocultivo e do uso maciço de agrotóxicos e transgênicos. 

Na base da especulação financeira

Essas matérias primas são exportadas através dos mercados futuros de commodities que formam a base da especulação financeira internacional e é um dos componentes fundamentais da desindustrialização e do foco do País na exportação de matérias primas imposto pelo imperialismo após o colapso capitalista de 2008. 

O Brasil está muito longe de direcionar-se para o chamado primeiro mundo, conforme foi propagandeado pelo PT. 

O Brasil avança, de maneira acelerada, para uma situação muito similar à existente na República Velha, que era altamente dependente da especulação do café. Mas agora, o Brasil está extremamente exposto e dependente da especulação financeira em larga escala; de fato, ainda mais exposto que no período da bancarrota da especulação do café em 1929. A dependência das exportações ao mercado manufatureiro asiático, encabeçado pela China, cuja economia está mostrando caros sinais de esgotamento, é muito alta; e o efeito contágio do aprofundamento da crise capitalista na zona do euro se faz sentir fortemente – inflação em alta, disparada das importações, queda das importações, aumento do déficit no balanço das contas correntes e o aumento da dívida pública entre outros.

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