Está na ordem do dia a votação do Projeto Mensagem de Acordos, convênios, tratados e atos internacionais 371/2019 (MSC 371/2019) de iniciativa do poder executivo, ou seja do governo Bolsonaro. (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2217144).
Em 31 de março de março de 2019, Bolsonaro e o seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o troglodita, assinaram um acordo militar entre os dois países. No dia 20 de agosto de 2019 a presidência da República enviou uma mensagem do Projeto para o Congresso Nacional. Dia 23 de agosto a mensagem foi lida na Câmara e foi dado um parecer técnico favorável ao relator.
O Brasil quer importar tecnologia militar de Israel, a mesma usada para assassinar palestinos de forma cirúrgica usando drones que atiram. Os palestinos são tratados como terroristas e não como guerrilheiros que lutam para defender suas terras que são tomadas pela força. O Estado de Israel vem usando sistematicamente essas tecnologias para matar palestinos indefesos que são expulsos de suas casas e protestam contra o Estado Militar de Israel.
Mas essa história não começou agora. Em 2010, o governo de São Paulo comprou de Israel quatro blindados, conhecidos como “caveirões”, por 30 milhões. Em 2014, a Força Aérea Brasileira (FAB) adquiriu uma unidade do drone Hermes 900, da israelense Elbit Systems.
Em novembro de 2018, antes de tomar posse o governador do Rio de Janeiro, Witzel esteve em Israel para adquirir tecnologia estas tecnologias para matar traficantes que estivessem portando armas nas comunidades cariocas, ele estaria colocando em prática a pena de morte. Quando o Rio de Janeiro estava sob intervenção militar, em 2018, foram importados 11 drones Hermes 900 de Israel.
O acordo valeria por cinco anos e seria renovado de forma automática por mais cinco anos, podendo virar um acordo por tempo indeterminado se nada for feito para acabar com este disparate. O povo brasileiro passando por diversas necessidades, como saneamento básico e moradia e o governo Bolsonaro querendo importar armas que serviriam para reprimir e matar um povo que já está à beira da miséria.
Todos sabem que o Brasil está prestes a explodir em revoltas incontroláveis devido ao massacre imposto pelo imperialismo, governo Bolsonaro e seu generais, tais tecnologias militares não teriam outra razão senão vigiar e punir os protestos contra este governo impopular que só faz medidas para entregar o Brasil.
A Federação Palestina (FEPA) e a comunidade árabe no dia 14 de abril, enviaram mensagens aos parlamentares e à Comissão de Relações Exteriores para rejeitarem o Projeto já que ele estava para ser votado neste dia, mas foi adiado devido à morte de um deputado membro da Comissão. Mas o povo brasileiro tem que exigir que este Acordo não seja aprovado, infelizmente os partidos da exquerda não denunciam estas barbaridades, parece que estão reféns do bolsonarismo e do lavajatismo.
Levante ! Organize-se! Lute!
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