O Governo Bolsonaro representa um novo governo na comparação com o que “estava prestes a cair” de acordo com a “esquerda” oficial.
O Governo Biden/ Kamala alinharam a relação com o Governo Bolsonaro e colocaram por detrás dele todo o regime político, desde a extrema direita até a “esquerda”: todos alinhados para massacrar o povo brasileiro.
Desde a aprovação de lavada dos presidentes das duas câmaras do Congresso, a “Autonomia” do Banco Central e a abertura de contas em dólares, o tsunami de ataques contra o povo brasileiro escalou.
Nesse cenário de massacre generalizado, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Fachin, liberou Lula das acusações da Operação Lava Jato. Foi uma jogada de mestres golpistas, onde o mais beneficiado foi o juiz Sérgio Moro que até o momento tem sido inocentado pelo STF em relação ao julgamento do Duplex de Guarujá que impediu Lula de concorrer nas eleições de 2018. Assim, a “vitória” do bolsonarismo, que representou a maior fraude eleitoral desde 1925, ficou referendada.
Mesmo que Moro venha a ser descartado, da mesma maneira que aconteceu com a ex presidenta auto-proclamada da Bolívia, Jeanine Añez, isso não significa que a escalada do obsceno golpe aplicado contra os brasileiros a partir de 2015 esteja em questionamento.
O aumento dos repasses aos militares cumpre dois objetivos principais, desviar a atenção do massacre generalizado do povo brasileiro e fortalecer a estrutura central da repressão. Além do fortalecimento da infraestrutura de guerra (submarinos, caças, corvetas ou a capitalização das estatais militares), há a compra de veículos blindados, cargueiros táticos e toda a infraestrutura de contrainsurgência.
O investimento dos militares atingirá R$ 8,3 bilhões, o que equivale a 22% do investimento total do governo.
Os investimentos na saúde, na educação e nos serviços sociais foram comprimidos pela Lei do Teto dos gastos públicos, a qual não vale para os repasses à especulação financeira e aos militares.
Os gastos com salários e a manutenção com as forças repressivas receberão aumentos. Soma-se a isso, a existência de mais de 12 mil oficiais das forças repressivas em cargos do governo onde recebem 30% de adicionais, pelo menos.
A burguesia aumenta o repasse dos repasses de recursos públicos para seu bolsos e aumenta a estrutura repressiva para enfrentar o inevitável levante de massas que é colocado pela brutalidade dos ataques.
O papel dos verdadeiros revolucionários e anti-imperialistas é organizar a resistência e organizar a luta dos trabalhadores e do povo para derrotar não somente o bolsonarismo, mas os seus algozes, a burguesia brasileira e seus patrões estrangeiros.
Levante ! Organize-se! Lute!
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