Aonde vai a crise mundial?

Aonde vai a crise mundial?

O rombo das contas públicas do Governo Federal dos Estados Unidos bateu todos os recordes dos últimos 24 anos, R$ 743,1 bilhões em 2020.

As receitas do Governo foram de R$ 1,47 bilhões ou 13,1% a menos que em 2019. A situação piora muito se considerarmos a inflação ou a desvalorização do real frente ao dólar.

De acordo com os dados oficiais, a economia norte-americana teria sofrido a maior queda desde a II Guerra Mundial, 3,5%. 

Mas a situação fica muito pior quando consideramos que ela foi mais ou menos controlada por meio do repasse de US$ 8 trilhões adicionais principalmente para os grandes capitalistas, além dos obscenos repasses tradicionais, como por exemplo os trilionários empréstimos a taxas próximas a 0%.

A queda de vários setores da economia é enorme e com a ameaça de um número enorme de bancarrotas, principalmente no setor de serviços que é o que mais gera empregos.

A situação dos demais países do Ocidente é ainda pior, considerando o menor poder de fogo na comparação com a principal potência mundial.

O endividamento bateu todos os recordes em escala mundial. Há entre US$ 2 quadrilhões e US$ 4 quadrilhões em capitais fictícios, para um PIB anual de US$ 75 trilhões.

A especulação financeira hoje representa o coração do capitalismo mundial e um componente fundamental da taxa média de lucro mundial.

A crise capitalista mundial atual é a extensão da crise capitalista de 2008, que nunca se fechou. Ela foi contida por meio de obscenos repasses de recursos públicos aos grandes capitalistas. Mas agora voltou com muita mais força.

Os planos do Harvard Club ou do Grupo Bildelberg, operacionalizados pelo Conselho de Segurança Nacional e todos os aparatos do imperialismo resultaram em mais uma política militar na tentativa de conter o aprofundamento da crise mundial e salvar os grandes capitalistas das quebradeiras e das revoltas e revoluções.

O Foro Econômico Mundial, articulado por Klaus Schaw, representante de uma das mais poderosas famílias, propagandeou cinco políticas. O sugestivo nome do encontro anual em Davos teve o sugestivo nome de Great Reset, ou Grande Reinicialização. Em junho acontecerá um novo congresso do Foro Econômico Mundial em Cingapura.

O Great Reset conta com cinco pilares:

Projetando sistemas econômicos coesos, sustentáveis e resilientes;

Impulsionar a transformação e o crescimento responsáveis da indústria;

Endereços especiais, painéis de liderança e sessões de impacto sobre o aprimoramento da administração de nossos bens comuns globais;

Aproveitando as tecnologias da Quarta Revolução Industrial;

Promovendo a cooperação global e regional.

Na realidade, o mundo entrou em brutal recessão em 2020, e há duas saídas para a crise. A saída capitalista passa por guerras, ditaduras pinochetistas e o massacre dos trabalhadores e dos povos.

A saída dos trabalhadores e dos povos passa por impulsionar e organizar a luta a partir da base, até porque as direções dos principais organismos de massas, sindicatos e partidos políticos foram cooptados e transformados em agentes diretos dos capitalistas e seus estados.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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