Algumas entrelinhas das decisões do G7 sobre as nossas cabeças

Algumas entrelinhas das decisões do G7 sobre as nossas cabeças

Recentemente aconteceu a reunião do Grupo dos Sete, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Além das recorrentes demagogias próprias desse tipo de encontros, onde o fundamental já foi decidido nos bastidores, foi colocado “Acabar com a pandemia e preparar o futuro a partir de um esforço internacional intensificado, começando imediatamente a vacinar o mundo por meio da maior quantidade de vacinas seguras o maior número de pessoas e o mais rápido possível.”

“Criaremos os mecanismos apropriados para fortalecer as ameaças contra a saúde global”

https://www.consilium.europa.eu/media/50361/carbis-bay-g7-summit-communique.pdf

A pandemia atual de fato foi artificialmente decretada baixando várias regras da própria OMS (Organização Mundial da Saúde). Por exemplo, a que estipulava que eram 12% de contagiados, que foi rebaixada para o 5%, além de que tudo só passou a ser considerado como Covid. 

Em abril de 2020, quando entrou a propaganda de que a única saída para a “pandemia”, eliminaram outro protocolo que impedia que as vacinas fossem testadas em seres humanos. Pois bem, com isso passamos a ser usados como ratos.

Em alguns países, como na União Europeia, estão impondo o “passaporte digital” e com as vacinas mais perigosas de todas e que são controladas e impostas pelos laboratórios mais poderosos: Pfizer, Moderna, Biontech, AstraZeneca, Jansen.

Se trata de uma política que deve ser avaliada dentro do contexto da maior crise capitalista mundial da história. A resposta dos capitalistas e do imperialismo é fundamentalmente militar devido à incapacidade de colocar em pé uma política alternativa ao chamado “neoliberalismo” até por causa dos brutais níveis de parasitismo.

“Revigoraremos nossas economias avançando nos planos de recuperação por meio dos US$ 12 trilhões que disponibilizamos durante a pandemia.”

“Continuaremos a suportar o crescimento das nossas economias por todo o tempo que for necessário … com planos para criar empregos, investir em infraestrutura, promovendo inovação, apoiando as pessoas, e garantindo que ninguém nem nenhum lugar, independentemente da idade, raça ou gênero, seja deixado para atrás.”

“Este não foi o caso nas passadas crises globais, e estamos determinados a que desta vez será diferente.”

Os gigantescos volumes de recursos repassados pelos estados aos grandes capitalistas conseguiram manter os lucros, mas não conseguem fazer a economia decolar.

Os efeitos colaterais são enormes. Os volumes de capitais fictícios atingiu níveis apocalíticos e crescem qual uma bola de neve.

Os preços das matérias primas têm disparado por causa da especulação financeira. A pressão sobre a inflação e a carestia da vida é enorme.

A especulação financeira tem se convertido num mecanismo essencial da reprodução ampliada do capital e da geração dos lucros capitalistas.

O papel das crises capitalistas é justamente limpar a economia do capital fictício e promover um novo ciclo. Na época do imperialismo, essa função fica muito mais difícil. E a única maneira de promover essa limpeza só pode ser a guerra.

Por meio de vários mecanismos, sendo que um dos principais é a “pandemia”, a burguesia tem promovido estados de sítios ferozes, até por causa da necessidade de pacificar as sociedades e poder alçar novos voos.

“Garantiremos a nossa prosperidade liderando um mundo mais livre, comercio mais livre por meio de um sistema comercial reformado, e um sistema global de impostos mais livre “

O ponto central é que a disputa pelo bolo da riqueza social tem se tornado a cada dia mais agressiva por causa da redução promovida pela crise.

Toda nova divisão importante do mercado mundial sempre tem sido promovida por meio de grandes guerras.

E toda guerra assim como qualquer política contrarrevolucionária, sempre vai acompanhada do seu oposto, as revoluções. E vice versa.

“Protegeremos o planeta apoiando uma revolução verde”

Os capitalistas irão promover a revolução verde numa nova versão da “revolução verde” dos anos 70, por meio da qual impulsionaram os transgênicos.

A destruição do meio ambiente tende a tornar-se mais agressiva por causa da necessidade de manter os lucros no meio da feroz crise.

Provavelmente assistiremos em breve a novos e recorrentes desastres ambientais.

“Fortaleceremos as nossas parcerias com outros no mundo”

“Aumentar a cooperação em suporte à democracia, incluindo o fortalecimento do Mecanismo de Resposta Rápido do G7 para enfrentar as ameaças estrangeiras contra a democracia, incluindo a desinformação”

Toda luta pelo controle do mercado mundial implica na necessidade do fortalecimento das alianças para enfrentar os inimigos.

O imperialismo norte-americano, turbinado pelos senhores da guerra de turno, se preparam efetivamente para uma grande guerra ou para várias guerras, junto com a necessidade de enfrentar a revolução.

Neste momento, as contradições inter-capitalista principal é a que existe entre o imperialismo norte-americano e a potência emergente, a China. Ambos buscam fortalecer a suas alianças para um inevitável confronto.

O imperialismo norte-americano precisa manter e aumentar o controle do mercado mundial e se contrapor à política do Novo Caminho da Seda e o Made in China 2025. A China precisa se projetar como uma potência imperialista de primeira ordem até como condição para enfrentar a revolução social interna.

Todos os países capitalistas enfrentam o mesmo problema, como enfrentar as revoluções. Até porque a contradição mais importante que existe para o capitalismo em crise atual é a contradição entre os capitalistas e o conjunto da burguesia e os trabalhadores.

O papel dos revolucionários é fortalecer a política de classes independente de todos os setores da burguesia em cima de bandeiras de luta capazes de mobilizar, e melhor ainda organizar os trabalhadores que inevitavelmente entrarão em movimento no próximo período. 

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