10 PONTOS SOBRE O IMPACTO DA POSSE DE BIDEN/KAMALA

10 PONTOS SOBRE O IMPACTO DA POSSE DE BIDEN/KAMALA

  1. O governo Biden/ Kamala tomou posse no dia 20.1.2021 com muita pompa e com o maior esquema de segurança policial e militar desde a posse de Lincoln, após o fim da Guerra Civil.
  2. A invasão do Capitólio, que teve um dedinho dos serviços de inteligência, ajudou a criar o clima de que a “luta contra o terror” deve ser estendida ao interior dos Estados Unidos, um Patriot Act 2.0.
  3. A política de Donald Trump é formar um novo partido, o Partido Patriótico, rompendo com o Partido Republicano que desta maneira, racharia e o que sobrar se tornaria um apêndice do Partido Democrata, como está acontecendo hoje. O objetivo de Trump é liderar um movimento de massas fascista, mais ou menos no estilo do que foi feito por Benito Mussolini ou pelos próprios fascistas norte-americanos quando ficaram próximos de tomar o poder contra Franklin Delano Roosevelt por meio de um movimento de massas nos Estados Unidos.
  4. Na política de pinças do estado imperialista, controlado a ferro e fogo pelos grandes capitalistas, a aposta principal neste momento, é massacrar o movimento de massas nos Estados Unidos e no mundo e dirigir-se a uma grande guerra, como a “saída” capitalista à sua crise. Mas eles também estão por detrás do trumpismo como fascismo de massas, e também da infiltração do movimento de massas principalmente a partir do Partido Democrata ou de ONGs vinculadas diretamente aos grandes capitalistas e aos serviços de inteligência.
  5. O super time fascista e guerrerista que compõe o Governo Biden não está entrando em jogo por um acaso. Disfarçado de identitarismo, com muitas mulheres, negros, imigrantes e gays, tenta camuflar os vínculos com o complexo industrial militar, que representa o setor mais saudável da economia imperialista.
  6. Na disputa pelo controle do mercado mundial, o imperialismo norte-americano precisa derrotar a China e seus aliados, e continuar contendo o imperialismo europeu e japonês. Ao mesmo tempo, precisa manter a paz social na própria casa e nos países considerados como extensão do próprio território, como a América Latina. Por esse motivo, está colocando em pé a política da guerra e das ditaduras pinochetistas.
  7. Em princípio, o imperialismo norte-americano continuará manipulando os povos com o identitarismo e a “esquerda” oficial que foi totalmente cooptada, ao igual que os seus sócios das direções das organizações sociais e sindicais.
  8. Mas o desenvolvimento da luta de classes determinará até que ponto os mecanismos da “contrarrevolução democrática” ou da “guerra híbrida” continuarão vigentes. Até porque a fronteira entre a guerra (civil ou imperialista) e a política não é um muro; a primeira é a extensão da segunda como disse o grande estrategista alemão von Clausewitz.
  9. A pressão sobre a América Latina deverá aumentar por causa do aprofundamento da crise capitalista mundial. O imperialismo precisa de recursos, de maneira desesperada, para poder ir à guerra. Devido à impossibilidade de desenvolver a economia pelos métodos tradicionais e gerar empregos até por causa das leis do capitalismo que têm sido hiper tensionadas, o imperialismo busca impor em toda a América Latina, a partir do Brasil, o pinochetismo chileno e o estado narco paramilitar colombiano. Desta maneira, procura aumentar a geração de recursos por meio da produção e lavagem de dinheiro do narco tráfico, do arrocho salarial e dos direitos, e pela espoliação financeira por meio de mecanismos cada vez mais parasitários.
  10. A guerra e as ditaduras contrarrevolucionárias andam de mãos dadas com as revoluções, e vice-versa. No próximo período, o aprofundamento da crise capitalista e a crescente brutalidade da burguesia para se salvar da crise deverá colocar em movimento os trabalhadores e os povos, principalmente na América Latina. O papel dos verdadeiros revolucionários é precisamente se agrupar para defender o programa revolucionário e organizar a luta.

Levante ! Organize-se! Lute!
A hora de Lutar é Agora!

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